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Demanda e consumo de comida seguem fortes

"Nunca houve uma possiblidade tão grande para o Brasil disputar no mercado mundial”


Foto: Pixabay

“É um excelente exercício olharmos os mercados ao redor do mundo, pois continuam chegando informações de que as lavouras do Hemisfério Norte definitivamente produziram menos este ano e, por outro lado, o consumo segue firme”. A informação foi revelada pelo Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses).

“Com diversas regiões da Europa com restrições à circulação da população, mesmo com a vacinação, o consumo de ‘comida de verdade’ segue firme. Há um medo em muitos do consumo de alimentos processados. É a nossa vez. Nunca houve uma possiblidade tão grande para o Brasil disputar no mercado mundial”, comenta o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders. 

De acordo com o dirigente, obviamente é necessário atender “primeiro aqui”, no próprio Brasil, mas a “demanda mundial é real e com diversas demonstrações de perenidade nos próximos 2 anos pelo menos. Leve em consideração isto no seu planejamento para este ano e, segundo alguns especialistas, para o ano que vem também. Por isso, teste, experimente e aprenda como produzir, pois demanda haverá”.
 
MERCADO

Ainda de acordo com a entidade mais representativa de pulses no Brasil, o mercado brasileiro de feijão teve uma segunda-feira atípica, com bom volume de negócios. “Se levar em consideração que não havia bancos funcionando e que foi uma segunda-feira de Carnaval, foi excepcional. Com os preços dos lotes de Feijão-preto cravados nos R$ 350 e lotes de melhor qualidade de Feijão-carioca Campos Gerais chegando a R$ 290 para venda nas cerealistas, que consolidam os lotes muitas vezes de mais de um produtor”, conclui Lüders.

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