Demanda firme sustenta preços no mercado de feijões
No feijão-preto, o cenário permaneceu semelhante ao das últimas semanas
No feijão-preto, o cenário permaneceu semelhante ao das últimas semanas - Foto: Canva
A semana foi marcada por maior movimentação no mercado de feijões, com destaque para a região de Paranapanema e Itaí, em São Paulo. Segundo o Instituto Brasileiro de feijão e Pulses (Ibrafe), a demanda pelo feijão-carioca ganhou ritmo e trouxe um ponto de equilíbrio momentâneo às negociações. Os valores ficaram próximos de R$ 240 por saca ao produtor, com prazos de pagamento entre 15 e 30 dias. O comportamento indica estabilidade, embora ainda reflita a postura de compradores que testam alternativas diante da oferta limitada.
No feijão-preto, o cenário permaneceu semelhante ao das últimas semanas. As negociações seguiram entre R$ 130 e R$ 150 por saca de 60 quilos, variando conforme a qualidade e a urgência de cada operação. O mercado avança em ritmo moderado, mas com firmeza suficiente para sustentar as referências dentro desse intervalo.
O feijão-rajado continua com poucos negócios em Minas Gerais. Há conversas em andamento, porém sem volume capaz de firmar uma referência mais sólida. Os preços giram em torno de R$ 190 a R$ 200 FOB Goiás e Minas Gerais, o que evidencia a sensibilidade das condições atuais. Parte do produto permanece estocada com exportadores que não encontraram espaço para escoar todo o volume produzido neste ano.
O comportamento da semana reforça características típicas do período de entressafra, no qual a maior oferta tende a estabilizar as cotações e alongar prazos. O mercado segue operando com cautela e atenção redobrada, especialmente diante da expectativa de estoques mínimos para o Feijão-carioca. As informações foram divulgadas na última sexta-feira.