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Desvalorização do dólar pressiona cotações da soja no Brasil

Já as vendas registram, inclusive, volumes recordes quando comparadas as de mesmos períodos de anos anteriores


Foto: Marcel Oliveira

A finalização da colheita de soja na Argentina, o amplo estoque norte-americano, o clima favorável ao cultivo nos Estados Unidos e a desvalorização do dólar frente ao Real na maior parte da última semana pressionaram os valores da oleaginosa no Brasil nos últimos dias. Entre 5 e 12 de junho, os Indicadores ESALQ/BM&FBovespa da soja Paranaguá (PR) e CEPEA/ESALQ Paraná cederam 1,4% e 1,05%, respectivamente, com fechamentos a R$ 105,74 e a R$ 99,81/saca de 60 kg, na mesma ordem, na sexta-feira, 12.

De acordo com o boletim informativo do Cepea, os valores internos dos derivados também caíram. No caso do óleo de soja, a pressão veio das baixas demandas doméstica e externa. Em relação ao farelo de soja, as cotações também foram influenciadas pela menor demanda interna – compradores se mostram abastecidos, com estoques para 15 dias. Entretanto, segundo colaboradores do Cepea, o movimento de queda nos valores dos grãos e derivados foi limitado pela retração de sojicultores em comercializar elevados volumes e pelos baixos estoques das indústrias brasileiras. Grande parte das safras 2019/20 e 2020/21 já foi negociada. Segundo agentes consultados pelo Cepea, as vendas registram, inclusive, volumes recordes quando comparadas as de mesmos períodos de anos anteriores. 

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