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Duas embarcações trabalharão na dragagem do Canal da Galheta em Paranaguá

A draga Volvox Delta, de bandeira holandesa, estava atuando no Complexo Industrial Portuário Suape, em Pernambuco, e foi deslocada a Paranaguá


Uma segunda draga, que chegou a Paranaguá na semana passada, está realizando os trabalhos de dragagem no Canal da Galheta, desde a última sexta-feira. A draga Volvox Delta, de bandeira holandesa, estava atuando no Complexo Industrial Portuário Suape, em Pernambuco, e foi deslocada a Paranaguá pela empresa Somar – Serviços de Operações Marítimas Ltda. para dar continuidade aos serviços de dragagem emergencial no canal de acesso de navios aos portos de Paranaguá e Antonina, enquanto a outra embarcação, também, holandesa – a HAM 310 – aguarda liberação para operar.

As duas embarcações trabalharão em conjunto para dar conta de dragar os 3,67 milhões de metros cúbicos de sedimentos previstos no contrato firmado com a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa). O prazo do contrato, que terminou em maio, foi prorrogado até 15 de julho para conclusão dos serviços. Até a última avaliação, havia sido removido cerca de 1,4 milhão de metros cúbicos.

Na sexta-feira, a draga Volvox Delta começou seus trabalhos nas proximidades da bóia 4, um dos pontos mais críticos de assoreamento do Canal da Galheta. Em três dias de operação ininterrupta, foram dragados aproximadamente 100 mil metros cúbicos de sedimentos. Por ser menor – com capacidade para 8 mil metros cúbicos – a embarcação tem mais facilidade de manobras nos locais de menor profundidade.

A primeira draga teve problemas de falha mecânica em um dos motores e precisou realizar paradas técnicas para reparo. A previsão da Somar é de que a draga HAM 310 volte a operar no próximo fim de semana. A embarcação passou por profundas intervenções mecânicas e, por isso, precisa de certificação de uma sociedade classificadora (empresa ou entidade reconhecida para atuar em nome da Autoridade Marítima Brasileira na regularização, controle e certificação de embarcações) e posterior liberação pela seguradora para retomar as atividades. As informações são da Assessoria de Comunicação – Appa.

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