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É melhor garantir lucratividade do milho

Situação do Brasil é fator importante


Foto: Eliza Maliszewski

A recomendação atual da TF Agroeconômica é de que seja garantida a boa lucratividade do milho que se apresenta no momento, mas bem devagar. De acordo com a consultoria, ao contrário da soja, o milho não tem uma tendência forte de alta neste momento. 

Dentre os fatores de alta estão o aumento das importações da China e o estoque nacional insuficiente até a entrada da Safrinha. “A Administração Geral de Alfândega da China informou que as importações de milho de novembro foram de 1,23 MT. Foi um aumento de 1.142% em relação a novembro de 1919.  As importações anuais de milho já são mais que o dobro (122% maior) do ritmo de 2019, com 9,04 MT importados até novembro. As importações totais de milho pela China passaram de 4,48 MT na safra 2018/19, para 7,60 MT na safra 2019/20 e estão previstas para mais que duplicarem para 16,5 MT na safra 2020/21”, comenta. 

“O abastecimento de milho no Brasil a partir de março ou, no máximo abril até o final de junho estará seriamente comprometido, pois a perspectiva é de falta de produto para todos nestes três últimos meses antes da colheita da segunda safra brasileira”, completa. 

Os fatores de baixa competem o nível muito elevado dos preços no Brasil e em Chicago e o início da colheita da safra de verão no Sul do país. “A colheita da safra de verão do milho na região sul começa nesta última semana de dezembro em algumas regiões do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, em que pese os problemas de seca ocorridos e se estendem para janeiro e fevereiro no Paraná. Ao todo a safra de verão deverá oferecer ao país cerca de 4,145 MT, segundo o último  relatório da Conab, aliviando momentaneamente os problemas de abastecimento”, conclui. 

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