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Emater prevê maior safra de grãos da história do RS

Produção estimada em 31,5 milhões de toneladas deverá injetar R$ 34,2 bilhões na economia gaúcha


O Rio Grande do Sul deverá colher um total de 31.512.949 toneladas na safra de verão 2018/2019 dos principais grãos que produz, superando o resultado alcançado na safra anterior, que foi de 30.521.363 toneladas. A estimativa é da Emater-RS/Ascar e foi divulgada ontem, durante café da manhã para a imprensa na 41ª Expointer, que está ocorrendo no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio. O presidente da entidade, Iberê de Mesquita Orsi, diz que a produção prevista deverá injetar R$ 34,2 bilhões na economia gaúcha.

Segundo o presidente da Emater-RS, o destaque deverá ficar com o milho, por ser uma cultura importante para diversas cadeias produtivas. “Não existe cultura no Brasil em que tenha acontecido isso (aumento de 5,45% na produtividade), principalmente pelo uso de tecnologia”, destaca. Nos 419 municípios pesquisados – 93% da área cultivada com milho em grão no Estado –, os dados indicam produtividade média inicial de 6.807 quilos por hectare.

O grão ocupará uma área de 738.074 hectares (5,53% maior que na safra 2017/2018, que foi de 699.385 hectares), o que deverá elevar a produção em 11,29%, chegando a um volume de 5.024.074 toneladas de milho no Rio Grande do Sul, ante as 4.514.545 toneladas da safra anterior. Já a área a ser ocupada com milho para silagem, estimada em 354.038 hectares, deverá produzir 13.204.128 toneladas no ciclo 2018/2019. No ciclo 2017/2018, a cultura ocupou uma área de 367.124 hectares e produziu 13.386.247 toneladas, segundo a Emater-RS.

Soja deve ter novo aumento

Dados apresentados pela Emater à imprensa na manhã de ontem também indicam que a produção de soja deve aumentar no Rio Grande do Sul na nova safra. Com uma produtividade média inicial estimada em 3.132 kg/ha, o Estado deverá produzir 18.452.049 toneladas da oleaginosa, que ocupará área de 5.890.619 hectares. Na safra anterior, a área com soja foi de 5.758.133 de hectares e foram colhidas 17.546.405 toneladas, 5,16% menos que a estimativa inicial da Emater para a próxima safra.

Quanto ao arroz, a produtividade média inicial deverá ser de 7.594 kg/ha, o que representa -3,37% em relação ao obtido no ciclo anterior. A área plantada com esse grão na safra 2018/2019 deverá ser 1,69% menor que a registrada na safra anterior, baixando de 1.068.345 hectares para 1.050.300 hectares. O principal reflexo dessa redução será na colheita de 7.976.474 toneladas, 5% menos que na safra 2017/2018, que resultou em 8.396.053 toneladas.

O feijão primeira safra tem maior área prevista para o novo ciclo. Deverão ser 41.449 hectares em 2018/2019, ante 39.793 em 2017/2018 – 4,16% maior. A produção da próxima safra deverá ser de 60.352 toneladas. A Emater observa que as produtividades iniciais destes grãos são baseadas na tendência apresentada pelas produtividades médias municipais registradas ao longo dos últimos dez anos. O levantamento foi feito pelo Núcleo de Informações e Análises, da Gerência de Planejamento da instituição, entre os dias 10 e 24 deste mês. Os dados da safra 2017/2018 são preliminares do IBGE-LSPA julho 2018.

Cães de Rio Pardo

O proprietário do Canil Santa Terezinha, de Rio Pardo, Diego Paz, está contente com o resultado da participação de seus animais na exposição de cães da raça Ovelheiro Gaúcho na 41a Expointer.  Ele levou nove cães para o evento, realizado no último domingo, e dois deles conquistaram títulos.

O GC Teimoso da Santa Terezinha foi o grande campeão e melhor exemplar da raça. Já o Diamante Negro da Santa Terezinha foi considerado o melhor macho jovem. Também de Rio Pardo, Pitanga MPO, pertencente a Marcionei Oliveira, ganhou o título de melhor filhote.  A exposição teve a participação de 61 cães.

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