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Embrapa Agropecuária Oeste faz análise de agrotóxicos em água e solo

A Embrapa está preocupada em avaliar os impactos causados ao meio ambiente pelos sistemas de produção em uso na região, principalmente aos recursos hídricos”


Em funcionamento desde novembro de 2008, o Laboratório de Análise de Resíduos de Pesticidas da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS) tem a função de identificar e quantificar resíduos de agrotóxicos em amostras de água e solo. “A Embrapa está preocupada em avaliar os impactos causados ao meio ambiente pelos sistemas de produção em uso na região, principalmente aos recursos hídricos”, diz o responsável pelo laboratório, o pesquisador Rômulo Penna Scorza Junior.

Seis projetos já estão em andamento no laboratório. Os financiamentos são da própria Embrapa, do CNPq, da Fundect e International Foundation for Science (IFS), da Suécia. “Esses projetos estudam, basicamente, o comportamento ambiental dos agrotóxicos usados, em nossa região, nas culturas da soja, cana-de-açúcar e arroz irrigado”, explica o pesquisador.

Esse comportamento ambiental inclui: lixiviação (movimento descendente do agrotóxico no solo juntamente com a água da chuva), degradação (capacidade dos microrganismos de degradarem o agrotóxico) e sorção (capacidade do solo em reter os agrotóxicos).

De acordo com Rômulo, já foram concluídas as análises de resíduos de dois agrotóxicos no solo, muito usados na cultura da soja e será iniciado o trabalho com um produto bastante utilizado na cultura da cana-de-açúcar. “Se for detectado algum impacto, pretendemos propor soluções aos agricultores e técnicos sobre o manejo do sistema e uso desses agrotóxicos, visando reduzir este impacto”, informa Rômulo. As informações são da assessoria de imprensa da Embrapa Agropecuária Oeste.

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