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Embrapa alerta sobre surto de enterotoxemia em caprinos e ovinos criados na Caatinga

Embrapa Semiárido tem registrado a ocorrência de diversos casos de enterotoxemia em caprinos e ovinos


Foto: Pixabay

A Embrapa Semiárido (Petrolina-PE) tem registrado, nos últimos meses, a ocorrência de diversos casos de enterotoxemia em caprinos e ovinos criados em áreas de Caatinga no Vale do São Francisco. A doença é a mais importante clostridiose dessas espécies, por isso a Empresa faz um alerta aos criadores da região, visto que a enfermidade tem alto índice de mortalidade.

A doença é causada por uma toxina chamada épsilon, produzida pela bactéria Clostridium perfringens Tipo D no trato gastrintestinal dos animais, acarretando um quadro de infecção aguda.

De acordo com a médica veterinária e pesquisadora responsável pelo Laboratório de Sanidade Animal (LSA) da Embrapa Semiárido, Josir Laine Veschi, vários fatores estão associados à  ocorrência da enterotoxemia em caprinos e ovinos, tais como as mudanças bruscas na alimentação, dietas muito ricas em carboidratos, situações estressantes, ou ainda a ocorrência de diversos outros fatores, ainda não totalmente esclarecidos.

Ela explica que, nesse período de início das chuvas na região, a vegetação da Caatinga está em fase de rebrota e nascimento de novas plantas, que são muito atrativas para os animais por serem mais saborosas e nutritivas. Assim, ocorre uma mudança brusca na alimentação dos mesmos. “Desta forma, a bactéria (C. perfringens), que já estava vivendo como habitante comum do intestino dos animais, sem qualquer prejuízo, se prolifera de maneira exagerada e produz elevadas quantidades da toxina épsilon, provocando a doença.

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