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Embrapa Amazônia Ocidental promove curso sobre processamento de banana

O trabalho da Embrapa no Assentamento Canoas teve início com a realização de um diagnóstico da área


Com a finalidade de agregar valor à produção excedente de bananas produzidas pelos agricultores residentes no Projeto de Assentamento Rural Rio Canoas, município de Presidente Figueiredo (107 quilômetros de Manaus), a Embrapa Amazônia Ocidental (Manaus/AM), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) - vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - promove nos dias 22 e 23 de março, o curso "Processamento de Bananas".

Direcionado às donas de casa que também trabalham no cultivo da bananeira, o treinamento visa ensinar a produção de doces, compotas, geléias, vinagre e outros subprodutos da banana.O treinamento acontecerá na sede social da comunidade, situada no quilômetro 136 da BR-174 (Manaus/Boa Vista), no horário das 8 às 17h, e contará com a participação de 20 agricultoras. A pesquisadora Mirza Carla Pereira e o técnico Teófanes Moreira Júnior serão os instrutores, que servirá para finalizar a ação da Embrapa naquela localidade.

Apesar da missão institucional da Embrapa estar centrada na viabilização de tecnologias para o agronegócio, por meio da geração, adaptação, validação e transferência de conhecimentos e tecnologias, ou seja, não é papel da empresa ensinar receitas culinárias, a pesquisadora Mirza Carla explica que o curso servirá para fechar com chave de ouro uma parceria vencedora, que envolveu a Embrapa, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a comunidade do Canoas, pois todas as etapas foram concluídas com sucesso.

"Os produtores tiveram muito interesse em desenvolver o sistema de produção das variedades de banana oferecidas pela Embrapa, participando ativamente de todas as etapas que nós implantamos e o resultado foi que agora eles estão tendo grande produção de bananas", explica.

O trabalho da Embrapa no Assentamento Canoas teve início com a realização de um diagnóstico da área, com a participação de outras entidades governamentais foi possível saber qual era a melhor cultura para ser plantada naquela região. Identificado o interesse dos agricultores pela cultura da banana, a Embrapa escolheu as áreas ideais para a implantação de uma Unidade Demonstrativa (UD) no qual foram introduzidas cinco variedades de bananeiras altamente produtivas e resistentes a doenças: Caipira, Thap Maeo, Fhia 18, Pelipita e Prata ken.

A Embrapa ficou responsável, durante dois anos, pelo repasse de informações técnicas de manejo (adubação, espaçamento, melhor época para plantio, tempo para colheita) e também sobre os procedimentos ideais para colheita e comercialização das frutas. Terminadas todas essas fases, o próximo passo seria o aproveitamento da produção excedente com o propósito de agregar mais valor ao produto.

Como a presença feminina foi fundamental para o sucesso do programa no assentamento, a pesquisadora explica que agora precisava finalizar os trabalhos oferecendo também alternativas de comercialização da banana que com certeza agregará um valor a mais na economia doméstica. O curso será composto de aulas apostiladas e demonstrativas, no qual o técnico Teófanes Moreira Júnior produzirá as receitas na prática, tendo o cuidado de repassar informações de higiene no manuseio dos alimentos e adequação nas embalagens e apresentação do produto final.

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