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Emissão de metano do gado pode ser diminuída com genética

Ele é um gás de efeito estufa


Foto: Marcel Oliveira

Pesquisadores na Espanha propõem mitigar a produção de metano a partir de rebanhos bovinos leiteiros através da genética. Em um artigo publicado no Journal of Dairy Science, os cientistas se concentraram em reduzir a quantidade de metano entérico nos alvos de seleção genética, selecionando animais que usam os alimentos com mais eficiência e, portanto, produzem menos quantidades de gás.  

A pecuária está no foco de ambientalistas que atribuem a responsabilidade de contribuir com 13% das emissões globais de gases de efeito estufa (GEE). A criação seletiva pode reduzir essas emissões enquanto aumenta a produção de leite. 

O metano da fermentação entérica é considerado o principal contribuinte para o GEE dos ruminantes. Essas emissões contribuem para o aquecimento global e representam uma perda de energia na dieta dos ruminantes. 

“A pressão atual de seleção está aumentando a produção total de metano na população de vacas leiteiras, mas está reduzindo a intensidade de metano (por quilograma de leite) devido aos níveis mais altos de produção de cada vaca. Uma redução de metano nas metas de melhoramento também deve ser incluída nos índices de seleção ", disse o principal autor do estudo, Oscar González-Recio, PhD, Departamento de Pecuária, Instituto Nacional de Pesquisa e Tecnologia Agropecuária e Alimentar (INIA). 

A avaliação das características genéticas e sua resposta econômica no índice de seleção foram consideradas neste estudo, que utilizou parâmetros genéticos de 4.540 registros de 1.501 vacas. O projeto foi financiado pelo Plano Nacional de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Espanha 2013-2020. 

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