Energia solar é aposta para redução de custos
Agro é responsável por 8,7% da potência de geração distribuída da fonte no país
O agronegócio é um setor que necessita de eletricidade para realizar boa parte das suas atividades. E a energia solar é uma das alternativas energéticas mais promissoras para o futuro. Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a geração de energia nas propriedades rurais contribuirá fortemente para o desenvolvimento sustentável no campo e para a diversificação da matriz energética por meio das fontes renováveis vinculadas ao agronegócio.
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o segmento hoje é responsável por 8,7% da potência de geração distribuída da fonte no país. Os investimentos desse setor na tecnologia já passaram de R$ 1,2 bilhão desde 2012. Os maiores produtores são Minas Gerais, com 19,9%, seguidos de Rio Grande do Sul e São Paulo com 12,5% cada.
Um bom exemplo é o projeto realizado pela SolarVolt Energia nas fazendas de leite e café da Laticínio Curral de Minas, em Oliveira/MG. A instalação de painéis solares na propriedade está gerando uma economia de R$ 26.500,00 mensais, com produção de 48.180 KWH/mês. O proprietário do laticínio, Ramiz Ribeiro, comenta que “a energia era um dos principais gastos da propriedade”. Em breve, ele irá expandir o sistema instalado em função de um aumento da produção de leite no local.
Outro grande benefício da geração de energia solar é que os sistemas demandam baixa manutenção e têm vida útil média de 25 anos. “Isso significa que o investimento retorna em forma de economia na conta de energia. O retorno do investimento se dá em três a cinco anos de uma conta de energia comum” explica Alexandre Arcanjo, diretor da SolarVolt Energia. Um dos maiores atrativos para o público rural é a possibilidade de financiar o sistema com prazos longos, uma alternativa muito boa nesse momento de juros baixos no mercado. O produtor, na maioria dos casos, consegue carência para pagar o financiamento até que o projeto esteja gerando energia e o valor da parcela é menor do que ele paga atualmente na conta de energia.
Informações da assessoria.