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Epamig realiza dia de campo no Centro-Oeste de Minas

Evento tem como objetivo divulgar tecnologias para produção de feijão


Evento tem como objetivo divulgar tecnologias para produção de feijão

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) realiza, nesta quinta-feira (23), na Fazenda Experimental da empresa em Pitangui (Fepi), na região Centro-Oeste de Minas Gerais, dia de campo sobre feijão.

De acordo com o gerente da Fepi, Francisco Olavo Coutinho, o evento tem como objetivo divulgar tecnologias para produção de feijão e resultados de pesquisas desenvolvidas na fazenda. “Os alunos do Instituto Técnico de Agropecuária e Cooperativismo/Eepamig participarão das estações de campo, além de produtores e técnicos da região”, afirma.


Durante três estações de campo, os participantes conhecerão mais sobre produção e manejo da cultura do feijoeiro, qualidade da semente de feijão e doenças e pragas nessa cultura.Segundo o pesquisador da Epamig Centro-Oeste, Cláudio Egon, os participantes saberão mais sobre a importância da semente dentro do processo de produção, sobre os fatores que afetam e influenciam a qualidade das sementes. “Apresentaremos as principais doenças transmitidas pelas sementes, normas e padrões para produção e comercialização de sementes, além das consequências do estabelecimento da cultura com lote de sementes de baixa qualidade”, informa o pesquisador.

Melhoramento do feijão


Minas Gerais é o segundo maior produtor de feijão do Brasil. Perde apenas para produção do Paraná. O Estado tem aumentado o rendimento das cultivares devido ao plantio de outono/inverno, da terceira safra.

O pesquisador da Epamig Zona da Mata, Trazilbo José de Paula, que integra o Programa de Melhoramento do feijão em Minas Gerais, avalia que, na época da seca, o produtor, que cada vez mais investe em tecnologia, é beneficiado com uma safra de alta produtividade. “Atualmente, a média brasileira está entre 800 kg/hectare e 900 kg/hectare, estando Minas Gerais com produtividade entre 1.100 kg/hectare e 1.200 kg/hectare, principalmente por causa dessa terceira safra e das cultivares disponibilizadas ao longo dos últimos anos”, destaca.

Com a formalização de convênio entre Epamig, Universidade Federal de Viçosa, Universidade Federal de Lavras e Embrapa, desde 2002 foram desenvolvidas e lançadas cultivares melhoradas de feijão para Minas, sendo a cultivar BRSMG Talismã a primeira e a Ouro Vermelho a segunda. As três novas cultivares lançadas por último são BRSMG Madrepérola, BRSMG Majestoso e BRSMG União.


Atualmente, o programa conduz ensaios de 26 tipos de cariocas, 16 pretos e 20 grãos especiais. A cada dois anos é feita uma comparação final e, então, selecionadas as linhagens mais bem avaliadas. No campo, são realizados testes de resistência a doenças, resistência à seca, colheita, porte e adaptabilidade. Já no laboratório, teste de cozimento, teor de proteína, qualidade e culinária.

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