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Espanhóis pesquisam importância das algas na bioeconomia

O estudo é focado nas microalgas



Foto: Pixabay

Em curso recentemente na Universidade de Almeria, na Espanha, o estudo 'Gerenciamento de subprodutos e restos de horticultura: uma possível circularidade', revisou o potencial das algas para impulsionar a horticultura e a bioeconomia. “A bioeconomia marinha é muito forte não apenas na Espanha, mas também na Europa e no mundo. Está sendo o vetor lançador e impulsionador da sociedade em geral, tanto na melhoria dos sistemas de produção atuais quanto na sustentabilidade desses sistemas, bem como na transformação em direção a produtos mais sustentáveis e ecológicos e à saúde das pessoas”, afirma Gabriel Acién, professor da universidade e especialista em algas. 

Quanto ao papel das microalgas e macroalgas, “elas sempre foram reconhecidas como positivas nesse setor como base para criar produtos de interesse para a saúde humana, como cosméticos ou alimentos naturais. No momento, eles têm um grande impulso e há muitas empresas dedicadas a ele". 

Na Andaluzia e na Espanha "existem várias empresas que se dedicam a esse setor e os grupos de pesquisa estão tentando fornecer apoio para que esse desenvolvimento seja o mais positivo possível", acrescentou. 

Em Almeria, a empresa Biorizon Biotech foi a primeira no mundo a produzir bioestimulantes agrícolas a partir de spirulina, uma das algas mais populares cultivadas no mundo. A empresa já possui uma ampla gama de produtos, tanto em bioestimulantes quanto em biopesticidas. 

“Existem muitas empresas nos Estados Unidos e na China que estão copiando o mesmo modelo e lançando produtos com microalgas. Com as macroalgas já havia algumas empresas trabalhando, mas a Biorizon Biotech foi a primeira a fazê-lo com microalgas ", afirmou Acién. 

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