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Estímulo ao produtor ampliará produção e competitividade no campo

No caso do ABC, os juros baixaram para 5%


As facilidades anunciadas pelo Governo Federal, aliadas às mudanças feitas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) que ampliam os recursos e reduzem os juros disponíveis para o financiamento da agropecuária brasileira, divulgadas no dia 28 de junho, garantirão a competitividade do homem do campo brasileiro diante dos principais mercados produtores de alimentos do mundo. A avaliação é do coordenador da Assessoria de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), José Garcia Gasques. Ele leva em conta, principalmente, a redução da taxa de juros na tomada dos empréstimos de 6,75% para 5,5%, além do aumento do volume de recursos disponibilizados aos produtores rurais.


Com mais dinheiro no campo, ao todo são R$ 115,2 bilhões disponibilizados pelo Plano Agrícola e Pecuário 2012/13, o Governo projeta aumentar a capacidade produtiva e conquistar novos mercados para a agricultura e pecuária brasileira, disse o secretário de Política Agrícola do Mapa, Caio Rocha. Além do maior volume de recursos disponíveis, as novas linhas de crédito foram estabelecidas, sob as melhores condições de juros. Os financiamentos ficaram mais baratos e isso possibilitará, por exemplo, que o agricultor adquira adubos e sementes, máquinas e implementos agrícolas, mais baratos, uma vez que os juros caíram e estão em 5,5% ao ano, na maioria das linhas ofertadas pelas instituições financeiras. Segundo a própria presidenta Dilma Rousseff, isso é praticamente comprar com juro zero.

Gasques também chama atenção para o incentivo que o Plano Agrícola e Pecuário disponibiliza para as políticas de médio e longo prazo, como os programas ABC (Agricultura de Baixo Carbono) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp).

No caso do ABC, os produtores que investirem na integração lavoura/pecuária, ou no plantio direto sobre a palha, ou mesmo na recuperação de áreas degradadas, estão entre os maiores beneficiados, pois os empréstimos ficaram mais baratos, os juros baixaram para 5%. Com isso, o Governo estimula a agricultura sustentável e a produção. “A redução nas taxas de juros é a medida de maior impacto pois indica um claro apoio do Governo Federal ao produtor rural, o que por sua vez melhora suas expectativas quanto ao futuro. Do ponto de vista prático a redução significa também uma melhora nas condições de custo da lavoura, já que o impacto financeiro desta redução é sentido de forma significativa pelo produtor rural”, destacou o assessor econômico da Secretaria de Política Agrícola, Sávio Pereira.


O estímulo ao agronegócio é estratégico para o Governo pela importância que o setor tem sobre o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Para evitar uma retração ainda maior do PIB, o Governo busca reanimar a economia por meio do setor que, no ano passado, foi responsável por 38% de tudo o que o Brasil exportou.

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