Estradas se mantêm centrais no escoamento

O avanço da produção agrícola brasileira elevou a logística a um papel decisivo para a competitividade do setor, marcada pela dependência das estradas e pela necessidade de operações mais ágeis e seguras. A partir de levantamento recente elaborado pelo Esalq-LOG em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), constatou-se que boa parte dos grãos segue por rodovias, o que amplia a pressão por soluções tecnológicas capazes de reduzir custos e garantir eficiência no escoamento.

Consultorias e instituições que acompanham o desempenho do agro observam que ferramentas digitais já permitem otimizar rotas, evitar imprevistos e acompanhar cargas em tempo real. Essa combinação traz mais segurança às operações e melhora o fluxo de documentos, tornando o transporte mais ágil. Executivos do setor destacam que a digitalização aproxima a logística do ritmo do campo, no qual o embarcador busca visibilidade total do processo para planejar cada etapa da entrega.

O fortalecimento dessas soluções também atende à demanda por previsibilidade, essencial tanto para a saída da safra quanto para o abastecimento de insumos, já que fertilizantes, sementes e defensivos precisam chegar dentro das janelas de plantio. Outro ponto é o alcance comercial, ampliado por operações estruturadas que conectam produtores a compradores em regiões distantes.

“O agronegócio brasileiro deve continuar crescendo e se consolidando como um dos motores da nossa economia, e a logística seguirá como peça central nesse avanço. Nos próximos anos, a tendência é vermos cadeias cada vez mais conectadas, integração digital e uma busca constante por eficiência e práticas conscientes. Nosso papel é seguir evoluindo junto com o setor, entendendo suas necessidades e oferecendo soluções que acompanhem esse ritmo de transformação”, finaliza André Pimenta, CEO da Motz.