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Estudo quer reduzir emissões da cana-de-açúcar

Pesquisa está sendo feita na Argentina


Foto: Pixabay

Uma equipe de pesquisa – formada por especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Aplicada (INTA), da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires e do Conicet – determinou que é possível reduzir as emissões de óxido nitroso sem afetar os rendimentos. Após avaliação da resposta da cultura em campo, determinou-se que, para este ambiente e as práticas utilizadas para o manejo da irrigação nitrogenada, a dose aplicada poderia ser reduzida em até 30%.

O nitrogênio é essencial para a agricultura. Seu uso é essencial para o crescimento e desenvolvimento das culturas. Estima-se que, em escala global, mais de 100 milhões de toneladas são aplicadas a cada ano em mão de obra na forma de fertilizantes para garantir ou fornecer alimentos para uma população mundial em constante expansão.

No entanto, parte desse nitrogênio é perdido para a atmosfera como óxido nitroso, o mais potente dos gases de efeito estufa. Nesse sentido, pesquisadores do INTA, da Faculdade de Agronomia da Universidade de Buenos Aires e do Conicet analisam os efeitos das doses e formulações de fertilizantes nitrogenados sobre o rendimento, a eficiência de uso do elemento e as emissões de óxido nitroso, no cultivo da cana-de-açúcar.

“Limitar o impacto da adubação, otimizar a absorção e o uso do nitrogênio, fez com que o monitoramento das emissões de óxido nitroso, com base em medições diretas em campo, adquirisse grande importância em todo o mundo”, explica Jorge Chalco Vera, pesquisador do Conicet do INTA Salta. Entre os resultados, destaca-se que há uma ótima taxa de utilização ou absorção de nitrogênio pela cultura que contribui para reduzir as emissões acumuladas de óxido nitroso sem afetar a produtividade.

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