EUA revisa atrazina e produtores não gostam
A atrazina é um herbicida de tipo triazina, usado em plantações de milho, cana-de-açúcar e sorgo

A Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) anunciou que está revisando seu registro para a atrazina, um herbicida essencial para a agricultura bem estudado. "Estamos desapontados com a decisão da EPA", disse o agricultor de Iowa e presidente da National Corn Growers Association (NCGA), Chris Edgington. “Podemos alimentar e abastecer o mundo e combater as mudanças climáticas, mas não podemos fazer essas coisas sem ferramentas agrícolas modernas, e a atrazina é uma ferramenta fundamental para o nosso trabalho.”
Os novos requisitos de rotulagem imporão novas e árduas restrições e medidas de mitigação ao herbicida, limitando a quantidade do produto que os agricultores usam. O mais recente desenvolvimento marca um retrocesso no compromisso da EPA com a transparência e o uso da melhor ciência disponível, disse Edgington. No entanto, ele observou que a EPA ouviu os pedidos dos produtores e concordou com uma revisão científica adicional. Edgington disse que a NCGA está comprometida em trabalhar com a EPA nesse processo. A proposta agora entrará em um período de comentários públicos de 60 dias.
A atrazina é um herbicida de tipo triazina, usado em plantações de milho, cana-de-açúcar e sorgo para o controle de ervas daninhas. Herbicida antigo, é ainda empregue devido ao seu baixo custo e porque atua em sinergia quando utilizado com outros herbicidas. A atrazina é o segundo herbicida mais utilizado no Brasil. Embora banido em oito países, esse herbicida é usado largamente nas áreas de solo no Cerrado. As informações foram divulgadas recentemente pelo portal especializado agropages.com.