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Exportação de milho é menor neste ano

São 14,6 milhões de toneladas contra 24,8 milhões no mesmo período de 2020


Foto: Marcel Oliveira

A estimativa de exportação de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para a safra 2020/21 é de 20 milhões de toneladas. Esse novo ajuste vem de encontro ao baixo ritmo de embarques do cereal na safra vigente, tendo em vista que, neste mês de outubro, o Brasil importou em torno de 1,8 milhão de toneladas, o menor volume para este mês desde 2016, outro ano de fortes problemas climáticos e impacto no volume de produção de milho.

Proporcionalmente, as maiores reduções foram em Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Os dois primeiros justificam-se pela quebra na produção, em virtude da seca durante a safra. No entanto, para o Mato Grosso, fica claro o forte movimento de wash out, com reversão desses contratos de venda para exportação sendo direcionados ao mercado interno, visto os elevados preços dos grãos, ainda um pouco descolados da paridade de exportação.

De janeiro a outubro foram exportadas 14,6 milhões de toneladas, contra 24,8 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. Em Mato Grosso foram escoadas 10, milhões de toneladas. De janeiro a outubro de 2020 haviam saído do estado 15,9 milhões de toneladas. Mesmo assim, os portos do Arco Norte, principal caminho para o milho mato-grossense, seguem, proporcionalmente, em destaque. 

O desafio para estes portos deverá ser a próxima safra, visto que, provavelmente, deverá ser um a safra recorde, pois, de acordo com a estimativa da Conab, o Brasil produzirá o volume recorde de quase 81 milhões de toneladas na 2ª safra e exportará 36,7 milhões, o maior volume embarcado da série histórica.

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