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Exportação tem limitado recuos no preço do milho

As cotações do milho trabalharam praticamente estáveis em junho


Foto: Nadia Borges

Apesar do avanço da colheita no Brasil, que trabalha em ritmo acelerado, as cotações do milho trabalharam praticamente estáveis em junho, com ligeira queda nas últimas semanas, movimento limitado principalmente pela oferta no mercado internacional, na alta do dólar em junho e ritmo firme da exportação do cereal. O ritmo das exportações brasileiras está firme e a expectativa segue positiva para o restante de 2022, puxado pelo quadro negativo no hemisfério norte para a safra 2022/23. 

Em junho/22, até a quinta semana do mês, 1,05 milhão de toneladas foram exportadas, ou 50,1 mil toneladas por dia, aumento de 1.040,5% em relação à média de junho/21. O preço pago por tonelada e faturamento diário com os embarques aumentaram, nesse mesmo comparativo, 36,7% e 1.458,9%, respectivamente. Com o recuo nas cotações no mercado interno, o cereal está custando 0,04% menos este ano, em relação a junho do ano passado. 

Mesmo com a colheita da segunda safra bem adiantada no país, as preocupações com o desenvolvimento das lavouras norte-americanas, o câmbio acima de R$5,00/US$ e as exportações aceleradas, conforme comentado anteriormente, limitaram o viés baixista do incremento da oferta ao longo de junho. A Companhia Nacional de Abastecimento divulgou em junho o nono levantamento de acompanhamento da safra brasileira de grãos (2021/22). 

A produção da primeira safra foi revisada para cima no relatório atual frente ao de maio/22. A expectativa atual é que sejam colhidas 24,8 milhões de toneladas de milho na primeira safra 2021/22, 0,3% acima da produção na safra 2020/21.

 

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