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Exportações de soja da Argentina são revisadas para baixo

"As vendas dos agricultores desaceleraram desde agosto de 2019"


As exportações de soja da Argentina em 2019/2020 são revisadas em baixa de 36% em relação a uma previsão no início deste ano sobre a redução da demanda global pela safra, de acordo com um relatório da Rede Global de Informações Agrícolas do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O USDA projeta exportações para 2019/2020 em 8 milhões de toneladas, queda de 4,5 milhões de toneladas em relação à projeção de abril e abaixo do valor de exportação de 2018/2019 de 10,6 milhões de toneladas. 

Enquanto isso, a produção de soja no país sul-americano em 2019/2020 está prevista em 53 milhões de toneladas, abaixo do total revisado em 2018/2019 do USDA de 55,3 milhões de toneladas. "As vendas dos agricultores desaceleraram desde agosto de 2019, uma vez que os produtores decidem se vendem o que muitos consideram preços baixos ou mantêm uma proteção contra a inflação futura e a insegurança econômica", afirmou o USDA. 

O USDA está prevendo a área plantada de soja 2019/2020 em 18 milhões de hectares, a mesma área plantada no ano passado. Prevê-se que os britadores de soja argentinos processem 44 milhões de toneladas em 2019/2020, um aumento de 3 milhões de toneladas em relação a abril, com o aumento da demanda global por farelo de soja e óleo de soja. 

Nesse cenário, o Departamento estima também que a previsão é um pouco maior do que o total de esmagamento de 2018/2019 do país, de 43 milhões de toneladas. Além disso, é preciso reafirmar que a Argentina se consolidou como sendo o terceiro produtor mundial de soja atrás apenas dos Estados Unidos e do Brasil. 

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