Exportações e câmbio influenciam ajustes do milho
Os contratos da B3 terminaram o dia com movimentos mistos
Os contratos da B3 terminaram o dia com movimentos mistos - Foto: Divulgação
O mercado de milho iniciou o dia acompanhando o movimento de reajuste das cotações após a sequência de altas recentes. A oscilação reflete a combinação entre expectativas de exportação e variações do câmbio, que influenciam a formação de preços no mercado interno. Com a desvalorização do dólar nos últimos dias, parte do impulso de valorização perdeu força e levou a ajustes pontuais nos contratos futuros.
Segundo a TF Agroeconômica, estimativas da Anec indicam que o país poderá embarcar quase 5 milhões de toneladas de milho em dezembro, volume que, se confirmado, representa aumento de 37,8% sobre o registrado no mesmo mês de 2024. Mesmo com essa perspectiva aquecida, os contratos da B3 terminaram o dia com movimentos mistos. O vencimento de janeiro de 2026 fechou a R$ 74,40, com baixa diária de R$ 0,60 e alta semanal de R$ 0,89. Março de 2026 encerrou a R$ 76,09, recuando R$ 0,39 no dia, mas ainda com ganho de R$ 0,92 na semana. Maio de 2026 ficou em R$ 75,59, queda de R$ 0,27 no dia e avanço de R$ 1,04 na semana.
No cenário externo, de acordo com a consultoria, os preços em Chicago terminaram em alta diante do bom desempenho das exportações dos Estados Unidos. Conforme a TF Agroeconômica, o contrato de dezembro subiu 1,45%, a 437,75 cents por bushel, enquanto março avançou 0,85%, para 447,25 cents. O USDA reportou vendas semanais de 1,99 milhão de toneladas no fim de outubro e confirmou negociações adicionais com México e Colômbia, que somaram 493 mil toneladas no dia. Para finalizar, as vendas acumuladas seguem 30,68% acima do ano anterior.