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FAEMG e CNA são contrárias à importação de café

As Comissões de Café da CNA e da FAEMG são frontalmente contrárias à importação de café

Além da questão econômica e social, com mais desemprego no setor, caso seja autorizada pelo MAPA a importação de café, principalmente do Vietnã, há também o risco de problemas fitossanitários que o café vindo de outros países poderá trazer para os cafezais brasileiros. Outro ponto para justificar o posicionamento da FAEMG e da CNA é com relação aos estoques de café no país. Embora não haja estatísticas oficiais sobre a quantidade disponível nos armazéns, ela seria satisfatória para atender à demanda nacional. “A despeito da indústria alegar a possibilidade da falta de café no Brasil, a realidade é que existe o produto em quantidade suficiente para suprir a demanda industrial de solúvel, torrado e moído até a próxima safra que, historicamente, começa em março/abril, no Espírito Santo”, diz Breno Mesquita.
 
O Brasil é o maior produtor mundial de café, o maior exportador do produto e o segundo maior mercado consumidor da bebida em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. Ao longo dos anos o país construiu importante mercado consumidor interno, que cresce mais que o dobro do consumo mundial. “Este mercado foi construído pelo esforço de toda a cadeia, principalmente dos produtores, que investiram em qualidade e produtividade, mas sofrem grande ameaça de matéria-prima importada, correndo, inclusive, riscos fitossanitários. Diante de tudo isso, não há sentido prático para que o governo libere a importação do café”, diz Breno Mesquita. 
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