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FAO pede para eliminar amostras de vírus da peste bovina

"Temos que permanecer vigilantes"


A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) apresentou um plano de ação conjunto com a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para eliminar amostras de vírus da peste bovina. Nesse cenário, ambas as organizações explicaram que as atuais capacidades de diagnóstico e vacina contra peste bovina são baixas porque a campanha de erradicação proibiu o uso do vírus. 

No entanto, algumas instituições ainda têm material com esse vírus, incluindo vacinas antigas, que devem ser destruídas ou transferidas para laboratórios seguros, o que poderia ser útil para obter vacinas em caso de emergência. Uma alternativa para os países seria melhorar suas instalações em conformidade com os protocolos de supervisão da FAO e da OIE, que, de qualquer forma, pedem aos Estados que permaneçam alertas ao possível reaparecimento da peste bovina. 

O processo de eliminação desses resíduos tem sido lento no momento e apenas um acordo regional foi alcançado na União Africana para agrupar todas as amostras de vírus em um único local de armazenamento. O novo plano de ação contempla medidas de preparação, prevenção, detecção, resposta e recuperação diante do risco de ressurgimento desta doença, que durante séculos causou a morte de milhões de vacas, búfalos e outros animais. 

De acordo com o vice-diretor-geral da FAO, Bukar Tijani, “temos que permanecer vigilantes e garantir que tenhamos a capacidade de agir rapidamente se, por algum motivo, ele reaparecer".

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