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Fator novo pode fazer preço do milho subir

Em compensação, detectamos pelo menos cinco fatores de baixa a curto e médio prazos


Foto: Marcel Oliveira

Um novo fator pode provocar alta nos preços do milho no médio prazo: a possibilidade de seca no Rio Grande do Sul para os próximos 20 a 30 dias, aponta a Consultoria TF Agroeconômica. Esse prazo é importante porque “seria justamente no período de formação de grãos, em que a espiga necessita de muita água”, explicam os analistas. 

“A expectativa de chuva é de 41,1 mm, contra a média de 163 mm para o período. Embora localizada, esta seca seria importante, porque o estado é grande consumidor de milho. Em compensação, detectamos pelo menos cinco fatores de baixa a curto e médio prazos”, ressalva a  Consultoria. Confira:

a) O volume de importações aumentou de 1,08 MT para 1,15 milhão de toneladas, segundo acompanhamento semanal do Line UP da TF Agroeconômica;

b) Clima favorável no restante do Brasil e da Argentina, que garantiria safras adequadas e pressionaria as cotações em Chicago.

c) Fundos excessivamente comprados em Chicago: O relatório semanal Commitment of Traders, da CFTC, mostrou que os fundos estenderam sua posição líquida comprada em 21.526 contratos para 341.135. Esse foi o maior valor líquido do grupo desde maio, liderado por novos interesses de compra líquidos na semana que terminou em 16/11.

d) Preços do etanol em queda nos EUA e no Brasil. O Relatório de Etanol do USDA mostrou preços à vista do etanol em US$ 3,25 a US$ 3,36/galão, em comparação com US$ 2,20 no conselho e US$ 3,02 a US $ 3,28 na semana passada.

e) Preços de safra nova, que começará a ser colhida na segunda quinzena de janeiro, significativamente menores do que os atuais.

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