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Fatores internacionais valorizam preço da soja

Os preços passam por considerável valorização no Paraná, mas mercado segue sem movimentos


Foto: Ivan Bueno/APPA

O dólar e as cotações na Bolsa de Chicago em alta valorizam os preços da soja em 2,0% ou R$ 4,00/saca no mercado do Rio Grande do Sul, segundo a TF Agroeconômica. “Nesta terça-feira o mercado passa por uma rápida valorização e reage de forma levemente mais forte do que nos dias anteriores, embora o dia tenha sido de muitos movimentos, foi especialmente difícil de compreender o que exatamente o mercado estava querendo dizer. Apenas uma coisa permanece  clara: as fábricas estão investindo fortemente no mercado”, comenta. 

“Preços  para  entrega  outubro  e  recebimento  em abril/maio  de  2022  bateram  R$  183,20  CIF  porto, ganho  de  R$  3,20/saca  no  melhor  momento  em relação a segunda-feira, marcando recuperação total e  ainda  sobre  valor  em  relação  aos  melhores momentos  de  semana  passada”, completa. 

Em Santa Catarina os preços voltam a subir, mas o mercado segue à espera de valores ainda maiores. “Nesta terça-feira o mercado foi consideravelmente melhor do que na segunda-feira, com os preços se valorizando em cerca de R$ 8,00/saca no porto e chegando a R$ 180,00 para dezembro. Os valores, desta vez foram mais chamativos, chegando rapidamente aos níveis esperados pelos produtores, mas ainda, estranhamente sem causar uma venda tão expressiva, apenas volumes pontuais foram negociados a estes níveis para entrega o mais breve possível”, indica. 

Os preços passam por considerável valorização no Paraná, mas mercado segue sem movimentos. “O  mercado  paranaense  segue  travado  nesta  terça-feira, com ofertas por parte do produtor no mínimo a R$  175,00, mas comprador congelado  logo abaixo  no R$173,00, deixando  os  negócios  inviáveis  para  ambas as partes.  No  dia  de hoje nada foi feito em negócios, mas  os  preços  melhoraram  bastante.  Chicago  contou com  alta  de  0,69%  e  dólar  subiu  junto  em  1,45%, chegando a novas máximas, essas subidas explicam o motivo do produtor decidir esperar o mercado por um pouco mais de tempo”, conclui. 

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