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Feijão: Movimento quer reverter queda histórica 

A queda no consumo do feijão não impacta apenas produtores e comerciantes


A queda no consumo do feijão não impacta apenas produtores e comerciantes A queda no consumo do feijão não impacta apenas produtores e comerciantes - Foto: Canva

O consumo de alimentos básicos da mesa do brasileiro passa por mudanças significativas nas últimas décadas. Segundo o Instituto Brasileiro do feijão e Pulses (IBRAFE), entre 1985 e 2025 a queda per capita anual foi de aproximadamente 29,5% no arroz e de 32,6% no feijão, representando uma transformação cultural e nutricional preocupante.

Diante desse cenário, o IBRAFE propõe um desafio coletivo: como cada cidadão pode contribuir para mudar essa realidade? A entidade reforça que não se trata apenas de ações de grandes proporções ou investimentos futuros, mas também de atitudes simbólicas que geram visibilidade e diálogo. Um exemplo é o movimento Viva Feijão, que convida a sociedade a aderir a pequenos gestos, como exibir um adesivo em veículos, tratores ou notebooks, transformando o feijão em símbolo de orgulho nacional.

A queda no consumo do feijão não impacta apenas produtores e comerciantes, mas também a saúde pública. A redução do hábito de incluir o grão no prato cotidiano abre espaço para o avanço de doenças como obesidade, diabetes e hipertensão. Enquanto o mercado global de feijão seco projeta expansão até 2035, o Brasil corre o risco de perder um traço cultural e nutricional que historicamente nos diferencia.

Mais do que uma questão de mercado, o feijão representa propósito, identidade e comunicação estratégica. O IBRAFE busca engajar instituições, empresas, associações e a população em geral para reforçar a ideia de que o Brasil não é rural ou urbano, mas um só diante do tradicional Prato Feito que une arroz, feijão, salada, verdura, proteína e frutas. O adesivo pode ser o primeiro passo de um movimento maior em defesa desse símbolo da nossa alimentação.

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