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Feijões: Vale a pena plantar?

Os preços variam de R$ 230, brotados e com secagem, até relatos de até R$ 274


Foto: Marcel Oliveira

Durante esta terça-feira (26 de Janeiro) houve um maior volume de negócios no mercado brasileiro de feijões, aponta o Ibrafe (Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses). Porém, afirma a entidade, é notório que os negócios reportados têm envolvido, sobretudo, feijões comerciais ou armazenados há mais tempo ou ainda aqueles afetados pelas chuvas no estado do Paraná. 

De acordo com o Instituto, os preços variam desde R$ 230, com alto percentual de brotados e que passou pelo processo de secagem, até relatos de até R$ 274, em Minas Gerais. “Em um levantamento que estamos disponibilizando para os membros do Clube Premier [...] os preços médios para comparação dos preços em Reais e em Dólares desde de 2005. Evidentemente a realidade era outra e a paridade também com outras culturas”, pontua o presidente do Ibrafe, Marcelo Lüders.

No mês de maio do ano de 2008, explica o dirigente, os preços chegaram a US$ 68 e, no ano de 2016, por conta da estiagem prolongada, os preços também bateram US$ 63 por saca de 60 quilos. “É claro que foram momentos extremos e picos de preço de curta duração, pois o consumo rapidamente diminuiu. Hoje, o valor em dólares do Feijão-preto é US$ 57,40 e do Feijão-carioca US$ 50 e também estamos enfrentando um momento de exceção”, aponta o presidente do Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses.

CONTROLE DE RESÍDUOS

Ainda de acordo com o Ibrafe, produtores “estão se sentindo prejudicados porque empacotadores estão fazendo testes de resíduos e querem que o produtor assine um documento em que ele declara que aplicou os produtos recomendados e na dose certa”. Segundo o Instituto, os empacotadores estão consternados por levar multas de R$ 490 mil por carreta de Feijão que apresente, lá no supermercado, resíduos nas análises da Anvisa. 

“Tem culpado. Tem sim. Produtores que são criminosos e utilizam produtos não recomendados. Não podemos passar a mão na cabeça de gente assim. Eles são os mesmos que receptam mercadoria roubada de sua fazenda, que utilizam produto contrabandeado. Eles são os culpados por todo este problema. Precisamos encontrar formas de que a atividade seja interessante e segura para todos. As parcerias estão sendo consolidadas, de várias maneiras. Aproximem-se! O consumidor precisa de cada um de nós trabalhando juntos para que eles não fiquem sem alimentos”, conclui Lüders.

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