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FMC realizou encontro técnico sobre cultura de algodão adensado

Multinacional do segmento de defensivos agrícolas reuniu especialistas do segmento para apresentar os resultados do uso da nova tecnologia da cultura no Mato Grosso


A FMC Agricultural Products, multinacional americana que se destaca no Brasil na produção de defensivos agrícolas, reuniu cerca de 250 profissionais do segmento em dia de campo na Fazenda Santa Cruz, em Itiquira, MT, no última sábado, dia 04 de julho, para apresentar os resultados na obtidos na fazenda com o plantio de algodão adensado. Estudos realizados pela Guerra Consultoria apontam para redução de até 40% dos custos de produção, com a garantia de atingir a mesma produtividade do modelo convencional de semeadura. São reduzidos os gastos com adubação, combustível e mão-de-obra também diminuem, porque o plantio adensado usa sementes de ciclo mais curto, de 150 a 160 dias, ante os 210 dias da semente convencional. Na técnica, reduz-se o espaço entre as fileiras semeadas de 75 centímetros para 45 centímetros, igual ao espaçamento adotado na soja. Por isso, a técnica pode usar a mesma plantadora usada na soja.

Para Vinícius Moraes, coordenador de marketing da FMC, o algodão adensado se tornou a saída para os agricultores interessados em ampliar a rentabilidade e a diversificação das culturas. “O sistema é simples e consiste em diminuir o espaçamento entre as linhas plantadas, aumentando a população de plantas nas fileiras. Isso causa a redução do ciclo da cultura e, conseqüentemente, os gastos com aplicação de fertilizantes e inseticidas”, explica.

Outra vantagem, para ele, está na facilidade de controle de pragas na cultura e das condições propícias de solo, para a garantia de uma boa safrinha. “O sistema adensado vai fazer com que as plantas fechem mais, ficando mais próximas em curto espaço de tempo, o que vai diminuir a competição com ervas daninhas. Além de que, fechando mais rápido, também vai reter melhor a umidade do solo”.

Segundo Sérgio de Marco, sócio-proprietário do Grupo BDM, onde foi realizado o dia de campo, a expectativa é que para a próxima safra sejam plantados em torno de 150 mil há de algodão com o novo sistema.

No entanto, alguns cuidados específicos devem ser tomados. Além de escolher cultivares adaptadas, de baixo desenvolvimento vegetativo, é preciso usar reguladores de crescimento. Ele explica que a planta deve crescer em altura, mas não pode formar muitos galhos na lateral, por causa do menor espaço.

A técnica já apresenta resultados expressivos em países como Estados Unidos, Argentina e Paraguai. A ideia agora é disseminar essa tecnologia e desempenho para o Brasil, bem como combater o mito de que a qualidade de produção é inferior à tradicional.

Sobre o evento

No dia de campo na Fazenda Santa Cruz, foram abordadas questões que abrangem o manejo completo do adensado – preparo do solo, plantio, tratos culturais, uso de fertilizantes, defensivos e reguladores-, bem como vantagens do cultivo e comparativo ao sistema tradicional. A FMC apresenta ainda a linha de defensivos para combate às pragas do algodão e maneiras corretas de aplicação. “Queremos oferecer uma oportunidade aos empresários rurais de discutir o tema, tirar suas dúvida se ainda visualizar a colheita do adensado através das máquinas específicas, com destaque para a possibilidade de verificar de perto a qualidade do algodão adensado”, explica Gustavo Canato, gerente de produtos da FMC. Ao final, os participantes poderam conferir a abertura da colheita. As informações são da assessoria de imprensa da FMC.

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