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Força aérea contra Aedes Aegypti: “Aplicação custaria R$ 2,50 por habitante”

Levantamentos e cálculos realizados pelo Centro Brasileiro de Aeronáutica


 

Para o cálculo dos custos das aplicações aéreas, deve-se computar os custos de deslocamento das aeronaves e veículos de apoio e as despesas com deslocamento, dos técnicos. Levantamentos e cálculos realizados pelo Centro Brasileiro de Aeronáutica (CBB) para a execução de um Plano Nacional de Controle Aéreo de Vetores (solicitado por autoridades federais em Março de 2016) demonstram o valor em torno de R$ 2,50 por habitante por um tratamento de três aplicações aéreas.

“Os custos das aplicações aéreas por hectare tendem a diminuir pela metade com o uso de novos sistemas de aplicação de faixa estendida já em uso nos Estados Unidos e na África enquanto os custos dos tratamentos terrestres tendem a subir com o aumento dos combustíveis e da mão de obra. Vários destes projetos foram propostos no Brasil visando controlar epidemias de Dengue, mas não foram autorizados pelas autoridades federais. A exemplo dos países da África, Oriente Médio e Ásia o número de epidemias e de fatalidades cresceu na proporção direta das verbas liberadas”, comenta o  Dr. Marcos Vilela, diretor do CBB.

Segundo ele, a Lei 13.301/2016 pode “mudar esse panorama, reduzir drasticamente os custos, controlar as epidemias e dar início a formação da Aviação Sanitária, um ramo da bioaeronáutica que está 40 anos atrasado no Brasil”. 

“A maior vantagem dos tratamentos aéreos é o grande rendimento operacional das aeronaves quando comparadas com aplicações terrestres motorizadas. Pelo seu rendimento operacional e segurança para sobrevoo em áreas habitadas, Aeronaves com turbina são preferidas e o seu rendimento que depende da área aplicada se situa entre 2.000 e 4.000 hectares por hora voada”, explica ele. 

“São necessárias três aplicações seguidas espaçadas de uma semana e as aplicações têm de ser realizadas em condições meteorológicas adequadas, com acompanhamento técnico e monitoramento da Inversão Térmica e da Neblina aplicada em cada aplicação”, conclui Vilela.

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