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França volta a defender os subsídios


A França manteve sua posição depois de obrigar a uma suspensão das iniciativas de reforma do programa de subsídios agrícolas da União Européia (UE), insistindo que a ajuda não deve ser culpada pelos problemas dos produtores agrícolas pobres no mundo em desenvolvimento.

Um dia depois de as conversações no Luxemburgo entre os ministros da Agricultura da UE terem sido abortadas, a presidência da UE e sua comissão executiva informaram que apresentariam proposta "melhorada" amanhã, ao se reunirem novamente.

"Nosso objetivo é chegarmos a um compromisso honesto e justo na próxima semana", disse o ministro da Agricultura grego, Georgios Drys, que presidia a reunião. "Isto tem de ser acertado rapidamente", acrescentou, de forma que a UE possa ir às conversações da Organização Mundial de Comércio (OMC) em Cancun no México, em setembro, "com posição forte e razoavelmente unificada".

Em Berlim, o chanceler alemão Gerhard Schröder também expressou sua esperança em "um resultado positivo que nos permita, como europeus, apresentar uma posição conjunta em Cancun".

A oposição francesa às reivindicações dos países em desenvolvimento de uma gradativa eliminação dos subsídios agrícolas no mundo dos ricos quase afundou a última reunião ministerial da OMC, em Doha, no Catar, há dois anos.

Jacques Chirac, expressou irritação com o permanente questionamento" do programa da UE de ajuda aos agricultores de € 43 bilhões (US$ 50,59 bilhões). O programa "não é responsável por todos os problemas do mundo."

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