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Frango: a nova relação de preços entre o vivo e o abatido

Frango abatido operou com uma margem média de 19% sobre o preço do frango vivo


Nos quatro primeiros meses de 2018 o frango abatido operou com uma margem média de 19% sobre o preço do frango vivo, mas chegou a registrar momentos em que essa margem caiu abaixo dos 15%. Foi, efetivamente, um fraco desempenho. Tanto que a média de 19% ficou bem aquém do valor alcançado nos mesmos quatro meses de 2017, quando a margem média ficou próxima dos 30%.

De toda forma, isso alterou-se radicalmente a partir de maio passado. Inicialmente, em decorrência da valorização registrada na primeira quinzena do mês. Depois, já no final de maio, com as quebras no abastecimento do produto – processo que se estende a junho corrente.

O fato é que enquanto os preços no atacado reagiram imediatamente às deficiências no suprimento do frango abatido, os preços do frango vivo permaneceram inalterados, com valor apenas nominal, pois ocorreram pouquíssimos negócios durante o movimento. O resultado é que a margem entre frango abatido e frango vivo subiu para surpreendentes 76%. Com as sucessivas valorizações do frango vivo desde o primeiro dia de junho, essa margem sofreu ligeira redução. Mas permanece bastante elevada em relação ao que foi observado no primeiro quadrimestre de 2018.

Por sinal, percorrendo caminho inverso e tomando como exemplo, de um lado, a margem média de 30% registrada no ano passado entre janeiro e abril e, de outro lado, o valor médio ontem alcançado pelo frango abatido (R$4,75/kg) conclui-se que o frango vivo poderia estar sendo comercializado por R$3,65/kg. Pode não corresponder à realidade, mas é uma boa perspectiva.

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