Frango: volume do trimestre pode ser o menor dos últimos dois anos
Informações de mercado dão conta de que a queda na produção brasileira de pintos de corte não ficou restrita ao início do ano
Informações de mercado dão conta de que a queda na produção brasileira de pintos de corte não ficou restrita ao início do ano: intensificou-se em fevereiro e março e, tudo indica, vem se estendendo a abril corrente. Com isso, a produção de carne de frango do atual trimestre tende a recuar ao menor nível dos últimos dois anos.
Não há, por ora, números concretos a respeito. Mas o próprio setor produtivo aponta que, a partir da fraca demanda das Festas e do recuo de preços em meados de dezembro de 2011, começou generalizada retração nos alojamentos, intensificada em janeiro de 2012, quando o frango se tornou oneroso para o setor.
Com o resultado de janeiro (515,5 milhões de cabeças), sabia-se de antemão que o volume do mês seguinte, fevereiro, ficaria aquém dos 500 milhões de cabeças, pois o mês é mais curto. Mas, conforme integrantes do setor, fevereiro de 2012 foi fechado com volume menor até que o do mesmo mês do ano passado (473,3 milhões de cabeças), ficando abaixo dos 470 milhões de cabeças.
Surpresa maior, porém, vem com a informação de que o volume produzido em março passado continuou inferior aos 500 milhões de pintos de corte, “recuando mais de 6% em relação a março de 2011” (526,8 milhões de cabeças). Isto, se confirmado, deve corresponder a volume da ordem de 495 milhões de pintos de corte. Que, em termos reais (isto é, levando em conta o número de dias do mês) é inferior ao que foi produzido em fevereiro (gráfico abaixo).
Quanto a abril corrente, a única informação disponível é a de que “as incubações continuam como nos meses anteriores: bastante restritas”. Mas isso só já é suficiente para antecipar que o volume do mês pode ser inferior até mesmo ao de fevereiro passado, mês de 29 dias. Simplesmente porque, embora com um dia a mais, abril tem dois feriados (Sexta-Feira da Paixão e Tiradentes) e, portanto, menos incubações.
Uma vez que a produção de carne de frango do segundo trimestre do ano (abril-junho) é determinada, na maior parte, pelos pintos produzidos entre fevereiro e abril, pode-se esperar para o trimestre atual a menor produção dos últimos dois anos.
Não há, por ora, números concretos a respeito. Mas o próprio setor produtivo aponta que, a partir da fraca demanda das Festas e do recuo de preços em meados de dezembro de 2011, começou generalizada retração nos alojamentos, intensificada em janeiro de 2012, quando o frango se tornou oneroso para o setor.
Com o resultado de janeiro (515,5 milhões de cabeças), sabia-se de antemão que o volume do mês seguinte, fevereiro, ficaria aquém dos 500 milhões de cabeças, pois o mês é mais curto. Mas, conforme integrantes do setor, fevereiro de 2012 foi fechado com volume menor até que o do mesmo mês do ano passado (473,3 milhões de cabeças), ficando abaixo dos 470 milhões de cabeças.
Surpresa maior, porém, vem com a informação de que o volume produzido em março passado continuou inferior aos 500 milhões de pintos de corte, “recuando mais de 6% em relação a março de 2011” (526,8 milhões de cabeças). Isto, se confirmado, deve corresponder a volume da ordem de 495 milhões de pintos de corte. Que, em termos reais (isto é, levando em conta o número de dias do mês) é inferior ao que foi produzido em fevereiro (gráfico abaixo).
Quanto a abril corrente, a única informação disponível é a de que “as incubações continuam como nos meses anteriores: bastante restritas”. Mas isso só já é suficiente para antecipar que o volume do mês pode ser inferior até mesmo ao de fevereiro passado, mês de 29 dias. Simplesmente porque, embora com um dia a mais, abril tem dois feriados (Sexta-Feira da Paixão e Tiradentes) e, portanto, menos incubações.
Uma vez que a produção de carne de frango do segundo trimestre do ano (abril-junho) é determinada, na maior parte, pelos pintos produzidos entre fevereiro e abril, pode-se esperar para o trimestre atual a menor produção dos últimos dois anos.