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Frango vivo obtém reajuste de preço em São Paulo e em Minas Gerais

Tendência é de aumento ainda maior das temperaturas




No dia 10, o frango vivo disponibilizado para venda no interior de São Paulo encontrou mercado francamente comprador e, pela terceira vez no mês, obteve ajuste de cinco centavos, sendo negociado por R$2,65/kg.

Minas Gerais apresentou idêntico dinamismo em suas negociações e, mesmo tendo registrado ajuste em valor similar no dia anterior, acresceu outros cinco centavos ao frango vivo disponibilizado localmente que, agora, alcança cotação de R$2,80/kg.

Com os novos ajustes, o incremento de preços registrado em 30 dias soma 17,78% em São Paulo e 14,29% em Minas Gerais. As atuais cotações são, também, 6,00% e 7,69% superiores às registradas nos dois estados no princípio de 2014.

Ainda assim, tanto em São Paulo como em Minas Gerais os valores ora registrados permanecem aquém dos registrados há um ano, ocasião em que o frango vivo era comercializado por R$2,90/kg nas duas praças.

Sob esse aspecto, aliás, as altas registradas neste mês vêm sendo mais moderadas que as do mesmo período do ano passado. Em 2013, em São Paulo, o frango vivo obteve valorização de cerca de 9,5% apenas nos 10 primeiros dias de setembro (no mês, o ganho foi superior a 13%). Neste ano, no mesmo período, o incremento não passou de 6%.

Naturalmente, influi nessa valorização a sazonalidade da produção de carnes (entressafra). Porém, a exemplo do ocorrido em setembro de 2013, a firmeza de mercado vem sendo fortalecida por menor oferta do produto – mas por razões opostas às observadas um ano atrás.

Explicando, em setembro do ano passado a menor oferta foi ocasionada pelas fortes ondas de frio – responsáveis por aumento da mortalidade e quebra da produtividade. Desta vez os resultados são os mesmos, mas a causa são as altas temperaturas – determinantes de um menor ganho de peso e, por decorrência, de menor oferta de carne.

Como, com a aproximação da primavera, a tendência é de aumento ainda maior das temperaturas, o déficit atual não deve acabar tão cedo. Daí a perspectiva de novos aumentos – no curto e médio prazos. 

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