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Frigoríficos do MT mantêm preços e escalas de abate

A notícia da aftosa na Bolívia não alterou a rotina dos frigoríficos da região


A notícia da aftosa na Bolívia não alterou a rotina dos frigoríficos da região. “Os frigoríficos estão trabalhando normalmente. O volume de abate não sofreu alteração e as escalas foram mantidas em todo o Estado”, afirmou o presidente do Sindicato das Indústrias Frigoríficas de Mato Grosso (Sindifrigo), Luiz Antônio Martins.

Ele não acredita que ocorra alguma mudança no mercado, especialmente em relação a preços. “A nossa previsão é de que os preços sejam mantidos nos próximos dias”, disse Martins.

Em Sinop, um frigorífico que exporta 50% de sua produção aguarda as providências do governo para impedir a entrada da aftosa em Mato Grosso e, consequentemente, a contaminação do rebanho.

O empresário do setor de frigoríficos, Paulo Bellincanta, espera que o governo haja com rapidez no sentido de reforçar as barreiras sanitárias na região da fronteira. Ao todo, são 780 quilômetros de fronteira seca entre Mato Grosso e a Bolívia.

Por enquanto, segundo Bellincanta, não há nada que possa afetar a comercialização de carne bovina em Mato Grosso.

O empresário lembra que o embargo decretado por alguns países importadores da carne brasileira em 2005, e que ainda persiste para alguns Estados, como Mato Grosso do Sul e Paraná, também afetou o mercado interno. Em função da descoberta da aftosa no visinho Estado, Mato Grosso reduziu as suas exportações e os preços sofreram oscilações para baixo.

Atualmente, o frigorífico de Sinop exporta boa parte de seus produtos para o Oriente Médio, mas pretende expandir a sua presença em outros continentes.

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