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Frigoríficos não pararam em setembro

Foi registrado um aumento de 48% na emissão de certificados sanitários


Foto: Divulgação

Segundo relatório do Serviço de Inspeção Federal (SIF) setembro registrou uma retomada das atividades nos frigoríficos que sofreram com a pandemia. Não foi registrada nenhuma paralisação de atividades de abatedouros frigoríficos sob inspeção federal por motivos relacionados à ocorrência do vírus. 

Assim como em agosto, no mês de setembro o SIF registrou aumento de 48% na emissão de certificados sanitários para produtos de origem animal, em comparação ao mesmo mês do ano passado. A certificação sanitária assegura que os produtos e os sistemas de produção atendem a todos os requisitos acordados com os países para os quais o Brasil exporta seus produtos. 

Em relação à fiscalização de abatedouros, foram realizados em setembro 109 turnos adicionais de abate requisitados de forma emergencial pelos frigoríficos de aves, bovinos e suínos registrados junto ao SIF. Com gerenciamento os auditores fiscais federais agropecuários e equipes técnicas têm permitido atender de forma satisfatória e segura essas demandas por abates extras.

Ainda segundo o levantamento, as solicitações de Licenças de Importação (LI) de produtos de origem animal para avaliar se os produtos são provenientes de empresas e países que não contenham restrições sanitárias tiveram um aumento de 20% em comparação a agosto de 2020. O total de LIs analisadas foi de 6.677, com tempo médio de análise de três dias. Esse é maior número de LIs analisadas desde março. 

Atualmente, estão registrados no SIF 3.330 estabelecimentos de produtos de origem animal nas áreas de carnes e produtos cárneos, leite e produtos lácteos, mel e produtos apícolas, ovos e pescado e seus produtos derivados, além de 2.999 estabelecimentos de produtos destinados à alimentação animal.  

Novos mercados de proteína

Desde janeiro novos mercados foram abertos tanto para produtos de origem animal para consumo humano, quanto para produtos para a alimentação animal. Além disso, houve a reabertura do mercado dos Estados Unidos para a carne bovina brasileira. Foram 4 mercados para bovinos (além dos EUA, Kwait, Egito e Sérvia); em suínos foram 3 (Canadá, Mianmar e Argentina); em aves 2 (Egito e Argentina); em pescado 2 (Colômbia e Arábia Saudita); em lácteos 3 (Tailândia, Austrália e Mianmar) e em caprinos e ovinos outros 2 (Kwait e Sérvia). 

Para que um mercado seja aberto, as autoridades sanitárias dos países importadores avaliam o serviço oficial brasileiro, o que muitas vezes ocorre por meio de missões internacionais que auditam o serviço de inspeção e os estabelecimentos produtores. Mesmo durante o período de pandemia, permanecem as tratativas para que essas missões possam ser viabilizadas por meio de videoconferência
 

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