Futuros caem 1% em Chicago
No entanto, foram as paradas de venda que pegaram o mercado de surpresa
Os futuros da soja caíram mais de 1% nesta terça-feira, uma vez que um dólar ligeiramente mais firme desencadeou a tomada de lucros dos Fundos de commodities antes do relatório Wasde de quinta-feira. Foi isso que afirmou a TF Agroeconômica.
“Os contratos futuros de janeiro abriram a US$ 11,58/bu e caíram ao longo do dia, atingindo US$ 11,43/bu antes de se recuperarem para US$ 11,48/bu – que é onde estavam no fechamento. Do lado fundamental, pouca mudança está prevista para o clima sul-americano com as principais regiões de crescimento de Mato Grosso e Goiás no Brasil que devem chover até sábado”, comenta.
No entanto, foram as paradas de venda que pegaram o mercado de surpresa, com os futuros caindo para uma baixa de uma semana e apenas tímidamente uma baixa de quatro semanas. “A demanda chinesa foi espalhada tanto na safra antiga quanto em 2021, em nova safra de soja dos EUA na terça-feira, mas as ofertas foram escassas em geral. As ofertas foram relatadas para janeiro de 2020 com o embarque de feijão dos EUA, mas poucos vendedores estavam presentes com ofertas firmes. As perdas de 8 3/4 a 12 3/4 centavos na terça-feira deram aos futuros de soja do mês anterior a 7ª queda das últimas 10 sessões”, completa.
“Para Jan, foi um movimento líquido de 45 centavos. A nova safra de novembro de 21 foi queda para 6 dessas sessões para um movimento líquido de menos 12 centavos. Os de farelo de soja fecharam com perdas de US$ 4,10 a US$ 5,40/tonelada. Os futuros do óleo de soja recuaram de 56 a 59 pontos no dia. O futuro do esmagamento sintético caiu 5,2%, para US$ 1,13/bu. A estimativa média de mercado para os estoques finais dos EUA é de 169,1 mbu (4,60 MT) para as atualizações mensais de O&D do USDA. Isso seria mais um corte de 20,9 mbu (568,79 mi tons) contra o mês passado, se realizado. Analistas esperam que o USDA reduza os estoques globais de soja em 1,4 MT para 85,1 MT. A média do mercado também espera um corte de 700 mil T para cada produção de soja brasileira e argentina para 132,3 MT e 50,3 MT, respectivamente”, conclui.