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Futuros da soja iniciam a semana subindo em Chicago

“Os futuros de soja começaram no vermelho, mas se recuperaram"


Foto: Nadia Borges

Os futuros da soja subiram nesta segunda-feira, depois de negociar em ambos os lados inalterados, em meio à escassa chuva em toda a Argentina e relatos de que os agricultores brasileiros podem ter que replantar quase 1% de sua safra devido à falta de água. De acordo com a TF Agroeconômica, o contrato futuro de janeiro fechou em US$ 11,52/bu, um aumento de 2 c/bu no dia. 

“Os agricultores brasileiros na semana passada se esforçaram no plantio e agora superaram a média histórica de semeadura, aliviando as preocupações de que a colheita possa estar atrasada. Uma consultoria brasileira informou que 70% foi plantada contra uma média histórica de 69% nesta época do ano, embora tenha adicionado 300.000 hectares pode ter que ser replantado devido à baixa umidade do solo”, comenta a consultoria. 

As inspeções de exportação dos EUA chegaram a 2,2 milhões de toneladas contra expectativas de analistas entre 2 e 2,4 milhões de toneladas, com surpreendentemente mais de 75% indo para a China. “E nos EUA, a NOPA reportou um mês recorde em outubro em 182,5 milhões de bu, o que equivale a pouco menos de 5 milhões de toneladas e dando uma sensação de alta hoje”, completa. 

“Os futuros de soja começaram no vermelho, mas se recuperaram depois que surgiram notícias de que havia uma segunda vacina com mais de 90% de eficácia. Essa dinâmica desencadeou compras para as ações de companhias aéreas e hotelaria e, consequentemente, futuros internacionais de petróleo bruto, que subiram mais de 4% durante a maior parte do dia e apoiaram os óleos vegetais”, conclui a TF Agroeconômica. 

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