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Futuros de milho sobem em Chicago

O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta


Foto: Nadia Borges

Os futuros do milho registraram alta na terça-feira em meio ao fortalecimento dos preços do petróleo, apesar das expectativas limitadas de um aumento significativo na produção, ou demanda, de etanol nos EUA em breve. As informações foram divulgadas pela TF Agroeconômica nessa manhã. 

“No  fechamento, o  contrato  de março  estava mudando de mãos a $ 5,546/bu, um aumento de $ 0,036/bu em relação  ao  fechamento  de  segunda-feira,  com  o contrato  de  maio  sendo  negociado  a  $  5,536/bu,  um aumento de $ 0,032/bu. Enquanto  os  futuros  continuaram  subindo,  a  demanda por  dinheiro  permaneceu  baixa,  sem  novos  avisos  de vendas de exportação dos EUA”, comenta a consultoria. 

E com as fontes do mercado esperando que a produção de etanol caia entre 45.000 b/d e  65.000  b/d  na atualização semanal do EIA de amanhã, alguns esperam que essa alta tenha vida curta. “No mercado mais amplo, porém, o plantio de safrinha brasileira permaneceu em seu nível mais baixo em cinco anos, de acordo com a agência de estatísticas agrícolas de Mato Grosso, IMEA”, completa. 

“O mercado de milho na B3 de São Paulo fechou em alta nesta segunda-feira, adicionando mais valores à alta da ultima sexta-feira, impulsionado pela alta em Chicago e no dólar, que poderão enxugar a disponibilidade brasileira. Com isto, a cotação de março fechou em alta de R$ 0,53 no dia a R$ 87,19; a de maio avançou R$ 1,31 no dia para R$ 87,27 e a de julho avançou R$ 1,52 no dia para R$ 81,61. Nunca  tivemos  nenhuma  dúvida  do  viés  de  alta  do milho  no  primeiro  semestre  de  2021”, conclui a TF Consultoria Agroeconômica. 

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