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Futuros do milho fecham em nova alta na B3

Em Chicago, os futuros do milho caíram de volta para o vermelho


Foto: Eliza Maliszewski

O mercado de milho na B3 de São Paulo retomou seu caminho de alta novamente, pelo terceiro dia consecutivo segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Com isto, a cotação de março subiu mais R$ 1,39 no dia e R$ 5,75 de segunda a segunda para R$ 88,17; a de maio avançou R$ 1,56 no dia e R$ 9,93 na semana para R$ 85,18 e a de julho avançou R$ 1,03 no dia e R$ 4,88 na semana para R$ 78,15”, comenta. 

“Os  fundamentos  continuam  altistas  no  Brasil,  com  as cotações  já  superando  a  alta  anterior  de  novembro, com a falta de disponibilidade no Brasil (por excesso de vendas  no  ano)  e  forte  demanda  nos  mercados internos  e  externos.  Além  disso,  o  Brasil  plantou  uma área  menor  e  ainda  há  cinco  meses  até  chegar  a Safrinha brasileira”, completa. 

“Por  último,  ainda  temos  uma  demanda  forte  (as exportações  de  frango  cresceram  40%  e  as  do  próprio milho  continuam  elevadas)  o  que  leva  a  crer  que  os preços  permanecerão  firmes.  Todos  os  produtos concorrentes do milho (farelo de soja, farelo de milho e o próprio trigo) continuam com preços muito elevados e também com viés de alta para o primeiro semestre de 2021. O único movimento contrário é o próprio nível do preço, que começa a fincar insustentável para os consumidores finais, principalmente de ovos e leite, que não podem repassar os ganhos cambiais das carnes”, indica. 

Em Chicago, os futuros  do  milho  caíram  de  volta  para  o  vermelho nesta segunda-feira, uma vez que a onda de compras da China  parecia  estar  suspensa  por  enquanto,  com  os dados  de  inspeção  de  exportação  mostrando  uma queda modesta nos volumes. 

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