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Galvani recebe licença prévia para exploração de jazida em Minas Gerais

A empresa apresentou estudos e medidas de controle, compensação e mitigação da área a ser explorada


Em reunião realizada em Uberlândia/MG, o Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) concedeu à Galvani, único grupo nacional que atua em toda a cadeia de fertilizantes fosfatados, a licença prévia para implantação do empreendimento em Serra do Salitre, Minas Gerais. A licença prévia é solicitada no início do processo de licenciamento ambiental, na fase de planejamento da atividade.

Agora, a companhia terá de cumprir as condicionantes acordadas com o órgão ambiental estadual, para dar prosseguimento ao processo de implantação e operação da jazida, as próximas fases do licenciamento. Atualmente, a Galvani está desenvolvendo a engenharia básica da unidade de mineração de fosfato.

O Subsecretário de Desenvolvimento Mínero-Metalúrgico e Política Energética de Minas Gerais, Paulo Sérgio Machado Ribeiro, elogiou a Galvani na reunião: “Nessa época de crise, são raras as empresas que tiveram a coragem de manter seus investimentos.”

A Galvani apresentou estudos e medidas de controle, compensação e mitigação da área a ser explorada. Serão implantados diversos programas para preservação dos recursos naturais da região, além da realização de pesquisas para minimizar os impactos na flora e na fauna. Toda a área afetada será compensada com uma vegetação duas vezes maior que a atualmente existente. A empresa também vai realizar o monitoramento de espécies de animais da região em perigo de extinção. “Será criada uma RPPN (Reserva Particular do Patrimônio Nacional), como forma de preservar áreas naturais de interesse ecológico”, revela a gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Galvani, Rosane Monteiro Borges.

O empreendimento

A produção da unidade de beneficiamento do minério deve ser de 400 mil toneladas de concentrado fosfático no primeiro ano, podendo chegar a 500 mil toneladas anuais, já no terceiro ano, o que irá suprir o Complexo Industrial de Paulínia (CIP), em São Paulo e garantir a expansão das atividades da empresa na Região Centro (Sudeste e Centro-Oeste).

Com investimento estimado em R$ 230 milhões, a previsão é que a unidade entre em operação em 2011. Trata-se de projeto clássico de mineração de fosfato, semelhante a outros que já existem no Estado de Minas Gerais. Serão realizados serviços de lavra e concentração de rocha fosfática, com etapas de britagem, moagem, deslamagem, flotação, filtragem e secagem.

No empreendimento, a Galvani aplicará tecnologias desenvolvidas pela empresa em unidades que opera em Minas Gerais e na Bahia, além de outras já empregadas no setor.

Segundo o coordenador do Projeto Salitre, Oscar Ordonez, o empreendimento deve gerar cerca de 400 empregos diretos, com preferência para a contratação de pessoal do local, além de mais de 1200 indiretos estimados. Para isso, a Galvani investirá na formação de mão-de-obra, firmando parcerias junto aos governos municipais e estaduais e com instituições de capacitação, como o Senai.

A empresa pretende dar preferência de cotação para fornecedores locais e apoiar as associações comerciais e órgãos de desenvolvimento industrial. As informações são da assessoria de imprensa da Galvani.

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