CI

Geneticista da Dalland do Brasil destaca avanço tecnológico na produção de suínos


O geneticista da Dalland do Brasil, Róbson Carlos Antunes, afirmou nesta terça-feira, na feira Agromix, em Porto Alegre, que a genética passou a ser melhor utilizada no país. O nível de colesterol da carne suína igualou-se às carnes de frango e de boi. A seu ver, o avanço genético registrado na qualidade da carne para o consumo também chegou à produção. “A genética conseguiu fazer com que os animais crescessem mais rápido e mais magros, uma condição aparentemente antogônica”, observou.

Antunes entende que o maior desafio nacional depende do esforço do governo em derrubar as barreiras sanitárias para conquistar o fértil mercado japonês que não aceita o conceito de “Área Livre de Aftosa”, embora o Brasil tenha qualidade e volume de produto para atender aquele país.

O Brasil exporta apenas 13% da produção de carne suína e depende de poucos compradores externos. “Nosso desafio é elevar os embarques para 25% a 30% e entrar em mercados de alto consumo”, disse o chefe geral da Embrapa/Suínos e Aves, Dirceu Talamini. A Rússia é o maior comprador, absorvendo 80% das 500 mil toneladas que o Brasil deve embarcar em 2003. Em seguida vem Hong Kong, com 10%, Argentina, 3%, Cingapura, 2% e Uruguai, 1%.

As vendas externas devem saltar 26% em volume físico este ano, mas os preços internacionais devem crescer menos, perto de 12%. O cenário internacional favorável, de certa forma, disse Talamini, aliviou um pouco a crise interna de 18 meses enfrentada pelo setor. A China é o maior produtor mundial, com 50% do total, seguida da União Européia (maior exportadora), com 20,6% da produção. O consumo per capita de carne suína no Brasil (13,8 quilos) é considerado incipiente, se comparado ao da Dinamarca (75 quilos).

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.