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Geopolítica ajuda mercado de milho dos EUA

Acordo com a China é principal fator


Foto: Marcel Oliveira

Um dólar mais baixo, um acordo com a China e a melhora da demanda internacional se mostraram otimistas para o milho norte-americano nas últimas semanas. No entanto, os agricultores dos EUA estão tendo alguns problemas, com a colheita de milho parecendo pronta no início do ano de 2020. 

Em seu relatório de 19 de dezembro de Market Perspectives, o Conselho de Grãos dos Estados Unidos observou um aumento nos futuros de milho. "Os desenvolvimentos geopolíticos têm sido amplamente favoráveis para os mercados da CBOT (Bolsa de Chicago) e a ação de cobertura curta dos traders especulativos tem apoiado ainda mais os valores futuros", afirmou o Conselho Internacional de Grãos (IGC). 

“O índice do dólar ficou muito abaixo dos recentes picos registrados no final de novembro, o que ajudou a aumentar a competitividade do milho americano no mercado de exportação. A demanda internacional por milho nos EUA está aumentando, como evidenciado por relatórios recentes do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA). No geral, o mercado de milho busca manter sua faixa atual, apoiada por fatores técnicos e preços mais firmes, e possivelmente se eleva até o ano novo”, completa. 

A Confederação Europeia de Produção de Milho (CEPM), em um boletim semanal datado de 17 de dezembro, destacou um aumento nos preços do milho nos EUA, observando que os números de exportação nos EUA foram melhores que o esperado. "No entanto, foi sobretudo o anúncio de que foi alcançado um acordo sobre questões comerciais entre a China e os Estados Unidos que fez com que os mercados reagissem fortemente", conclui o IGC. 

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