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Governo, Faet e sindicatos discutem ações para conter doenças no rebanho

Atualmente o Tocantins conta com mais de 70 mil propriedades com rebanho


Atualmente o Tocantins conta com mais de 70 mil propriedades com rebanho
O Governo do Estado, a Faet – Federação de Agricultura e Pecuária do Tocantins e os sindicatos rurais desenvolverão ações educativas e de conscientização sobre brucelose, tuberculose e a leucose, com o intuito de conter o avanço dessas doenças no rebanho bovino tocantinense. Na manhã desta terça-feira, 2, o secretário executivo da Seagro – Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Ruiter Padua, se reuniu com o presidente da Adapec - Agência de Defesa Agropecuária, Marcelo Aguiar Inocente, representantes da Faet e sindicatos rurais.

Na ocasião, foram identificadas as regiões onde se encontram as propriedades com registro de brucelose, tuberculose e a leucose e discutidas estratégias de contenção das doenças. Atualmente, as propriedades rurais que tem animais infectados por alguma dessas doenças estão impedidas de exportar produtos de origem animal para a União Aduaneira, compostas pelos países Cazaquistão, Rússia e Bielorrússia.

Para Padua, uma das principais formas de evitar doenças no rebanho é se prevenir na hora da compra de animais, verificando junto a Adapec a situação da propriedade com a qual pretende comercializar. “Para evitar o avanço dessas doenças precisamos realizar um trabalho de conscientização junto com os sindicatos, com os organizadores de eventos, com frigoríficos e laticínios”, defendeu o secretário executivo da Agricultura.

Um levantamento apresentado pela Adapec aponta que, até o momento, 143 propriedades do Tocantins estão impedidas de exportar produtos para a União Aduaneira. Após eliminar o foco da doença, a propriedade fica restrita de exportar produtores para esses países por um período de seis meses, para casos de brucelose e tuberculose e 12 meses para casos de leucose. O total de propriedades com rebanho cadastradas no Tocantins supera 70 mil, ou seja, o percentual de infecção é baixo, mas a Rússia é o principal importador da carne produzida no Estado, o que justifica a preocupação do avanço das doenças.

A União Aduaneira, desde 2009, tem feito restrição à importação de carne bovina de propriedades foco de brucelose e tuberculose. Desde julho deste ano, o controle sanitário ficou ainda mais rígido, pois as propriedades rurais que recebem bovinos de outras propriedades focos de Brucelose e Tuberculose também são consideradas foco das doenças. Portanto, ficam impedidas de comercializar carnes, produtos e subprodutos de origem animal àqueles países, até que concluam os procedimentos sanitários.

No Tocantins, dois frigoríficos estão habilitados à exportação a União Aduaneira, o frigorífico Minerva, em Araguaína e o Cooperfrigu, em Gurupi.

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