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Grãos voltam a se valorizar na bolsa de Chicago

Depois da baixa de terça-feira, trigo, milho e soja voltaram às altas ontem


Depois da baixa de terça-feira, trigo, milho e soja voltaram às altas ontem (30-05) na Bolsa de Chicago (CBOT). A oscilação é normal nessa época do ano, segundo Vinícius Ito, da consultoria Fimat. Isso porque as safras estão em formação nos Estados Unidos. Mas, a motivação de ontem foi a notícia de tempo quente e seco na Ucrânia, importante produtor de trigo da Europa. O contrato mais ativo do cereal, o de julho, fechou em 5,1075 centavos de dólar por bushel, 4,02% maior que o do dia anterior.

Já os papéis do milho com vencimento em dezembro fecharam em 3,8125 centavos de dólar por bushel, 3,74% mais alto que na terça-feira. A soja teve alta de 1,3%, fechando em 815,75 centavos de dólar por bushel, para os contratos com vencimento em agosto.

Ajuste no Cacau:

Os contratos de julho do cacau negociados ontem na Bolsa de Nova Iorque (NYbot) fecharam ontem em 1,878 (pregão viva voz), baixa de 1,3% em relação ao dia anterior. Segundo o analista de mercado, Thomas Hartmann, a baixa foi movimento de correção de sucessivas altas especulativas ocorridas nos últimos dois meses. "Parece-me que esse movimento chegou ao seu limite e agora é hora de correção. Na Nybot, as cotações chegaram ao pico de 1,984 dólares por tonelada na quinta-feira passada. Mas, nesse mesmo dia, houve reversão do mercado", conta. Ele explica que o consenso mundial é de que haverá este ano um déficit de cacau de 150 mil a 200 mil toneladas. A produção mundial está estimada em 3,4 milhões de toneladas, enquanto a demanda, em 3,5 milhões a 3,6 milhões toneladas.

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