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Hortaliças registram nova alta de preços

Tomate e batata são as que tiveram os maiores avanços pela pouca oferta


Foto: Pixabay

As hortaliças seguem com o movimento preponderante de preços altos dos últimos meses, especialmente tomate e batata. É o que aponta o Boletim ProHort, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). As condições climáticas adversas em grande parte do país comprometeram o ritmo de colheita, reduzindo a disponibilidade dos produtos nos mercados.

No caso do tomate, os preços seguem em patamares elevados e a oferta do fruto em outubro foi a menor do ano, com quedas desde junho. Alta de 103% em Recife (PE) e 61% em Brasília (DF) e Vitória (ES). “As chuvas prejudicaram a colheita e as temperaturas mais amenas seguraram o amadurecimento do fruto, reduzindo sua disponibilidade aos mercados”, explica a gerente de Estudos do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Joyce Fraga.

Na batata as cotações também ficaram em alta. Elevação de 48% no Rio de Janeiro (RJ) e 42% em Curitiba (PR). “Com relação à batata, o movimento altista de preços vem ocorrendo desde julho, influenciado também por fatores climáticos que prejudicam a colheita. Em outubro, houve menor oferta a partir de São Paulo e pressão de demanda pelo produto oriundo de outras regiões.”

As outras hortaliças analisadas pelo boletim mesclaram altas e baixas nas 11 centrais de abastecimento analisadas. Nesta edição, mais uma central foi incluída na parceria: a Ceasa Campinas/SP, o que amplia o universo de análises e oferece um panorama ainda mais abrangente do setor. Os dados divulgados no Boletim Prohort são resultados de pesquisa da Conab também nas Centrais de Abastecimento de São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Vitória/ES, Curitiba/PR, Goiânia/GO, Brasília/DF, Recife/PE, Fortaleza/CE e Rio Branco/AC.  

Na alface movimento preponderante de queda nas cotações. Temperaturas amenas reduziram a demanda por folhosas. Chuvas causaram prejuízos em algumas regiões produtoras. Início de novembro com tendência de alta.

Na cebola movimento de reversão das quedas nos preços do bulbo, contudo ainda em patamares baixos. Chuvas no Sudeste e Centro-Oeste prejudicaram a colheita, ocasionando aumentos nos preços. Tendência de continuidade da alta das cotações.

Por fim, na cenoura aumento de 4% na oferta a partir de Minas Gerais. Chuvas favoreceram a qualidade da hortaliça no estado mineiro, mas dificultaram a colheita em outras regiões. Volta às aulas presenciais deve provocar aumento da demanda para alimentação escolar.

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