IDH cresce mais em áreas com agronegócio moderno
Estudo contemplou 100 cidades brasileiras com áreas de soja, milho, algodão ou cana-de-açúcar
De acordo com o estudo, nas regiões onde o agronegócio é a base da economia, toda a sociedade é positivamente influenciada, com ganhos consideráveis na qualidade de vida de seus moradores. Nos últimos 40 anos, a evolução média do IDH nos 100 municípios que mais investiram em tecnologia no campo foi de 76%. Nas cidades não agrícolas, o avanço foi de apenas 57%, foram 19 pontos percentuais a menos.
Pra se ter ideia, em Sapezal (MT) e Correntina (BA), o aumento no IDH chegou a 115% entre 1991 e 2010. Graças à tecnologia no campo, Sapezal possui hoje a 2ª maior área de soja e algodão do País, além da 4ª maior área de milho. Correntina hoje possui a 5ª maior área de algodão do País.
Fizeram parte do estudo as 100 cidades que possuíam, em 2010, uma área plantada de pelo menos uma das seguintes culturas: soja (> 10.000 ha), milho (> 5.000 ha.), algodão (> 10.000 ha.) ou cana-de-açúcar (> 5.000 ha). São cidades que investiram fortemente em tecnologia agrícola, ou seja, que apostaram em ferramentas para otimizar a produção, tais como mecanização da lavoura, fertilização de solos, sementes de qualidade e defesa vegetal (defensivos agrícolas para controle de insetos, doenças e ervas daninhas).