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Importações de produtos químicos sobem 4%

Com isso, o déficit da balança recua para US$ 16,7 bilhões,


Foto: inpEV

As importações brasileiras de produtos químicos somaram US$ 3,6 bilhões em julho, aumento de 4% na comparação com o mês anterior, junho, segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em termos de volumes, as movimentações foram, no mês, de praticamente 4,8 milhões de toneladas, com elevação de 17,7% na comparação com junho e de 6,7% em relação ao mesmo mês de 2019. 

“Em que pese todo o conjunto de desafios para retomada econômica em um primeiro semestre marcado pela pandemia de Covid-19, em todos os meses de 2020 as importações foram superiores a US$ 3 bilhões e as quantidades um recorde de praticamente 27,7 milhões de toneladas no acumulado do ano, aumento de 10,7% na comparação com o igual período de 2019, resultado que, até então, era a maior marca desse indicador para o período”, indicou a instituição, por meio de sua assessoria de imprensa. 

Com esses resultados, o déficit na balança comercial de produtos químicos chegou, até julho, à marca de US$ 16,7 bilhões, recuo de 3,9% em relação ao mesmo período de 2019.  Para o presidente-executivo da Abiquim, Ciro Marino, a indústria química tem um grande potencial de ser um dos setores econômicos que podem colaborar mais objetivamente na recuperação econômica nacional e ser um dos mais dinâmicos nos próximos anos. 

“Além das reformas estruturantes e modernizadoras da economia nacional, alguns programas de ajustes competitivos são indispensáveis para uma retomada sustentável da competitividade da indústria nacional, sendo que um deles é particularmente crítico para o setor químico: o Novo Mercado de Gás. A Abiquim é a favor da rápida aprovação do PL do Gás, pois ele poderá promover o desenvolvimento de um mercado aberto e livre de gás na exploração, escoamento, processamento, transporte, estocagem, comercialização, além da desverticalização de seu transporte e, por consequência, transparência nos valores cobrados pela molécula e pelo transporte, garantido a segurança jurídica necessária para a ampliação da utilização da capacidade instalada no País e a atração de novos investimentos”, destaca. 

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