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Importadores compram recorde de milho dos EUA

Razão é escassez do grão da América do Sul


Importadores de milho compram o grão dos Estados Unidos com a maior velocidade desde a metade dos anos 1990, segundo dados oficiais do governo americano. A razão para a corrida são os menores estoques latino-americanos disponíveis para os fabricantes de ração em todo o mundo.

Uma forte seca na Argentina e oferta limitada de milho no Brasil, dois dos três maiores exportadores mundial, abriram uma janela de oportunidade para os Estados Unidos, que já exportam o maior volume. Neste momento, é a única boa notícia em um cenário de queda de preços, maior competição e possível guerra comercial. 

O alto volume de vendas significa que os exportadores necessitarão estar aptos a enviar fisicamente o milho ao porto para chegar ao recorde. Se eles não conseguir, os envios não devem cumprir com a expectativa.

“Devido aos altos compromissos de exportação, os Estados Unidos terão de ter com tudo nos embarques para alcançar a projeção do USDA para o segundo semestre”, afirmou Terry Reilly, analista sênior de commodities na Futures International. 

Os exportadores de milho dos Estados Unidos venderam mais de 2,5 milhões de toneladas do grão na semana passada que devem embarcar até 31 de agosto. Essa foi a maior venda para uma única semana em 23 anos, segundo os dados do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Em nove semanas consecutivas, as vendas chegaram a 1,8 milhões de toneladas de média. Para chegar a projeção do USDA para a temporada, é preciso vender 1,45 milhões de toneladas.

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