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Índia deve importar recorde de óleo de soja

“As importações de óleo comestível da Índia devem subir 7,3% em 2019/20"


A Índia deve importar recorde de óleo comestível após falta de chuva impactar produção, segundo informou o especialista Luiz Fernando Pacheco, analista da T&F Consultoria Agroeconômica. De acordo com ele, este movimento poderá fazer o preço do grão subir alguns centavos na CBOT, porque é uma demanda “não-China”. 

“As importações de óleo comestível da Índia devem subir 7,3% em 2019/20, para um nível recorde, após fracas chuvas de monções reduzirem a produtividade de plantios de verão como soja e amendoim, disse uma importante autoridade da indústria. As maiores compras pelo maior importador de óleo comestível do mundo poderiam sustentar os preços do óleo de palma, que estão sob pressão, devido à fraca demanda em meio a um aumento esperado na produção”, indicou ele. 

Além disso, o especialista diz também que o déficit na produção de oleaginosas forçará a Índia a importar até 16,1 milhões de toneladas de óleos comestíveis no novo ano comercial que começa em 1º de novembro, acima das 15 milhões de toneladas estimadas para este ano, disse Patel, que comercializa óleo comestível há mais de quatro décadas. “A precipitação foi escassa sobre as áreas de cultivo de oleaginosas. Isso reduzirá a produção de amendoim, soja e algodão”, disse Govindbhai Patel, diretor-gerente da empresa de pesquisa GG Patel & Nikhil Research Company. 

“O déficit na produção de oleaginosas forçará a Índia a importar até 16,1 milhões de toneladas de óleos comestíveis no novo ano comercial que começa em 1º de novembro, acima das 15 milhões de toneladas estimadas para este ano, disse Patel, que comercializa óleo comestível há mais de quatro décadas. A Índia importa mais de dois terços de suas necessidades de óleo comestível, ante um terço há duas décadas, uma vez que a produção local não conseguiu igualar a demanda crescente na terceira maior economia da Ásia. O óleo de palma representa cerca de dois terços do total das importações”, conclui Pacheco. 

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