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Infocafé de 06/04/22

A bolsa de N.Y. operou com baixa nesta quarta-feira (06), a posição maio oscilou entre a mínima de -6,30 pontos e máxima de +0,25 fechando em -3,70pts


Foto: Pixabay

A bolsa de N.Y. operou com baixa nesta quarta-feira (06), a posição maio oscilou entre a mínima de -6,30 pontos e máxima de +0,25 fechando em -3,70pts.

Nesta quarta-feira (6), o dólar fechou em alta de 1,20%, cotado a R$ 4,7159. Nesta quarta-feira (6), as autoridades do Federal Reserve informaram em ata que devem adotar uma redução gradual do balanço ao ritmo inicial de US$ 95 bilhões por mês. Em ata divulgada nesta quarta-feira (6), as autoridades do Federal Reserve "concordaram no geral" em cortar US$ 60 bilhões por mês das participações do banco central dos Estados Unidos em Treasuries (títulos públicos lançados pelo governo federal dos EUA) e US$ 35 bilhões de sua carteira em títulos lastreados em hipotecas (MBS) inicialmente ao longo de um período de três meses "ou ligeiramente maior". 

Maior produtor mundial de café, o Brasil tem estoques suficientes para garantir o abastecimento apesar dos recentes problemas climáticos que afetaram os cafezais, embora a logística continue trazendo dificuldades. Sendo assim, é a produção brasileira que determinará o balanço global do produto no mercado. É o que garante César Castro Alves – especialista em Agronegócios do Itaú BBA, que participou da 25ª edição da Fenicafé – Feira Nacional de Irrigação em Cafeicultura. “Sob a ótica da oferta, ainda não vislumbramos uma safra normal de café arábica no Brasil no próximo ano safra 2022/23, que começará em poucos meses, em função dos estragos causados pela seca no ano passado e pelas geadas, que atingiram principalmente os cafés do sul de Minas.

Ainda assim, apesar de o próximo ciclo ainda ser abaixo do potencial do arábica, será uma safra um pouco maior que a do ano passado, por ser ano de bienalidade alta no caso do arábica”, explica o especialista que falou sobre “Perspectivas para o agronegócio café no Brasil e no mundo” no primeiro dia da feira. O aperto maior do balanço global entre oferta e demanda ocorre agora, até a entrada da próxima safra em comercialização, a partir do segundo semestre. “Com isso, a tendência é que a exportação do Brasil ainda apresente números relativamente fracos até que a safra nova chegue. Com relação aos demais países produtores, não observamos perspectiva de reduções, talvez a Colômbia apresente leve redução, mas isso fará pouca diferença do agregado pois a produção colombiana equivale a pouco mais de 20% do total do Brasil. Portanto, é o cenário de produção do Brasil que, em grande medida, determinará o balanço global”. Por outro lado, sob a ótica da demanda, a guerra trouxe uma incerteza com relação ao consumo daqui pra frente nos países envolvidos e até para o bloco europeu, o que acabou pesando um pouco sobre os preços de café. “Não está claro que o consumo será de fato afetado, exceto na Rússia e na Ucrânia que podem ter sim alguma redução”.

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